Houve farta comemoração na noite desta quarta-feira (3) em alguns gabinetes no DF, após o anúncio da renúncia de Wanderley Tavares, que após longos 12 anos no cargo, deixou o comando do Republicanos no Distrito Federal.
Ele preferiu sair antes de ser obrigado a deixar o partido por motivos óbvios: sua proximidade com o presidente nacional da sigla, Marcos Pereira e os desgastes de sua gestão no DF, com voraz apetite por cargos e pelo poder, além de estar envolvido em denúncias.
Desde 2018 Wanderley Tavares é investigado por esquema milionário de corrupção instalado na Prefeitura do Rio de Janeiro. O representante do partido fundado e integrado por fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus é réu em ação judicial, acusado dos crimes de corrupção ativa e passiva, além de formação de quadrilha. O caso foi revelado pela Operação Mãos à Obra, um desdobramento da Lava Jato em território carioca.
Wanderley foi mentor e patrocinador da candidatura de Gilvan Máximo, que recentemente perdeu o mandato para Rodrigo Rollemberg (PSB).