Há um grande problema no Distrito Federal. Muitos órgãos de fiscalização atuam mediante “denúncias”. Eles dizem que são denúncias feitas por terceiros e nunca se tem conhecimento de que são verdadeiras ou não.
Assim agia a AGEFIS, ADASA, etc. O fato é que, por trás de “denúncias anônimas”, existe uma indústria de objetivos inconfessáveis junto ao Tribunal de Contas do DF (TCDF).
Alguns órgãos do Governo e empresas aprenderam a usar o TCDF para atrapalhar e/ou dirigir licitações, prorrogar contratos emergenciais e por aí vai.
O TCDF deveria fiscalizar a cronologia, a licitude das origens e a motivação dessas “denúncias”.
Recentemente uma empresa de publicidade conseguiu, durante meses, atrapalhar a licitação do BRB para prorrogar seu contrato. E por isso há anos a tal empresa se mantém no banco graças aos movimentos no TCDF.
Em outro caso famoso, uma empresa manteve durante anos contrato emergencial na SEJUS graças à “demora” do TCDF em liberar a licitação.
Segundo fontes, a PF, que recentemente deflagrou a operação Pacare para investigar alguns membros do Tribunal de Contas do DF, está de olho nas manobras de malandros junto ao TCDF.
As tais “denúncias anônimas” atrapalham processos licitatórios importantes para o desenvolvimento do DF.
Normalmente quem está por trás de tais denúncias quer mesmo é bagunçar, incriminar e eliminar concorrentes.