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    DEVER DA UNIÃO NA GARANTIA DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO DO DF

    De olho na economia

        Carlos Max

    Dever da União na garantia do equilíbrio financeiro do DF

    Depois de JK qual foi o presidente brasileiro que deu o melhor de si para a população do Distrito Federal? A pergunta é difícil de ser respondida e pode implicar em viés político e partidário.

    O fato é que, do ponto de vista institucional, todos os presidentes tem a obrigação legal, e também ética, de defender e apoiar a capital de todos os brasileiros.

    Em dezembro de 2002 foi sancionada a Lei 10.633 instituindo o Fundo Constitucional do DF. Essa norma legal pode ser considerada uma espécie de “carta de alforria” financeira do Governo. A medida evitou colapso nas áreas de saúde, educação e segurança.

    Os recursos do FCDF, em 2010,  chegaram a R$ 7 bilhões e 686 milhões, um valor expressivo para os cofres do GDF. O montante, contudo, traz embutido um sinal de alerta: foi de apenas 1,07% o incremento dos recursos, comparado com 2009.

    Sem o Fundo Constitucional as coisas estariam mal paradas para os brasilienses. O fato é que o GDF possui hoje 83 mil e 198 funcionários, destes 8 mil e 364 são comissionados. É aqui que mora o perigo.

    O total de servidores comissionados, indicações políticas do Executivo e do Legislativo, caiu 24% em comparação com o quadro existente em 2006. O que é, em si mesmo, um sinal de racionalidade administrativa, apesar dos erros do Governo.

    Com um Produto Interno Bruto (PIB) de quase R$ 120  bilhões, superior ao de países como a Bolívia e o Paraguai, o DF precisa cada vez mais de pessoal qualificado em áreas estratégicas. É o caso da saúde, educação e segurança. Então, não se trata da solução simplista de exigir cortes indiscriminados de pessoal. Seria um caos.

     É importante para o bem da sociedade brasiliense a instituição da meritocracia no serviço público, reduzindo o fisiologismo político e o corporativismo sindical.

    A propósito, o Fundo Constitucional foi um legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ao final de sua segunda gestão, ele estava preocupado com as pressões e contrapressões políticas sobre Brasília e seu povo. Os fatos posteriores a 2002 provaram que o ex-presidente  tucano estava coberto de razão.

    Estas pressões e o preconceito de alguns segmentos da chamada inteligência nacional, infelizmente, poderiam comprometer o futuro e o bem estar da população.

     O FCDF foi e é um antídoto contra a discriminação ao Distrito Federal.

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