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    OPERAÇÃO SECRETA DOS EUA NA VENEZUELA

    Por Paulo Henrique Araújo

    Os EUA executaram uma ação militar audaciosa dentro da Embaixada da Argentina para libertar prisioneiros políticos. Um evento que expõe as tensões na América Latina, a fragilidade do regime de Maduro e os tentáculos sombrios do Foro de São Paulo. Vamos analisar as implicações dessa operação.

    Marco Rubio anunciou a operação no X, denunciando a ilegitimidade do regime de Maduro, suas sistemáticas violações da liberdade política e de expressão e o risco que representa para a estabilidade da região. A reação de Maduro? Tentar minimizar o ocorrido, alegando uma extradição “negociada” com os EUA.

    Fontes na América Latina, como o portal Infobae, desmentiram categoricamente a versão de Maduro. A operação foi uma ação militar, executada sem qualquer negociação prévia, demonstrando a capacidade de ação dos EUA e a vulnerabilidade do regime venezuelano.

    Lideranças da oposição venezuelana, como Maria Corina Machado e Edmundo González Urrutia, celebraram o resgate como uma vitória importante na luta pela redemocratização do país. Em Washington, membros do parlamento americano exaltaram a eficácia da operação.

    Para compreendermos o contexto dessa operação, é fundamental retrocedermos no tempo: desde a realização do Foro de São Paulo em Brasília em 2023, quando Maria Corina Machado e Jair Bolsonaro tiveram seus direitos políticos suspensos (no mesmo dia do evento), Maduro intensificou a repressão contra a oposição.

    Em março de 2024, cinco figuras de proa da oposição buscaram asilo na Embaixada da Argentina, temendo a iminente prisão política. Milei concedeu o asilo, demonstrando seu compromisso com a defesa da liberdade política e de expressão. No entanto, a situação se deteriorou drasticamente após as eleições de julho, quando Milei não reconheceu a legitimidade do governo de Maduro.

    A Embaixada da Argentina, paradoxalmente sob a “proteção” do governo brasileiro (que assumiu a tutela da embaixada após a ruptura das relações entre Venezuela e Argentina), foi cercada pela Sebin, a polícia política de Maduro. Os refugiados foram submetidos a um tratamento desumano: corte de água, luz e comida, isolamento completo e negação de assistência médica. Um deles, infelizmente, faleceu em fevereiro devido à falta de cuidados.

    A operação de resgate executada pelos EUA expôs a fragilidade do regime de Maduro e a ineficácia do apoio de seus aliados internacionais. Cuba, Rússia, China e Irã apoiam o regime venezuelano e observaram a cena sem qualquer intenção de intervir, revelando a solidão do ditador venezuelano.

    Um detalhe crucial: a operação ocorre enquanto Maduro está em Moscou com Vladimir Putin. Qual a mensagem implícita nessa coincidência? Diante da ação americana, restou a Maduro recorrer à desinformação, propagando a narrativa de uma suposta “coordenação” com os EUA.

    Quem são os cinco opositores resgatados? Magali Meda, estrategista política e defensora da liberdade política e de expressão; Cláudia Maceiro, jornalista e coordenadora de comunicação do partido Vem Ter Venezuela; Omar Gonzalez Moreno, escritor, jornalista e professor; Pedro Uchurrurtu, cientista político e coordenador de assuntos internacionais; e Humberto Villa-Lobos, especialista em controladoria eleitoral. Cinco vozes que representam a resistência venezuelana.

    O Brasil, sob o governo de Lula da Silva, desempenha um papel central e controverso nessa crise. O apoio escancarado de Lula ao regime de Maduro e a influência nefasta do Foro de São Paulo na região são fatores que não podem ser ignorados. A Rússia e a China, inclusive, atuam como financiadores das ditaduras latino-americanas, consolidando sua influência na região. Para aprofundar essa análise, é crucial compreendermos a atuação do Foro de São Paulo, uma organização que articula as ditaduras da região e que tem exercido uma influência perniciosa na política latino-americana. A atuação do Foro se estende por diversas áreas, desde o financiamento até a desestabilização de governos.

    Para desvendar as engrenagens dessa complexa teia de relações políticas, crimes e ditaduras, convido você a ler meu livro “O Foro de São Paulo e a Pátria Grande”. Nessa obra, com mais de 500 páginas, destrincho a história, a filosofia, a ideologia e as ações políticas que levaram à criação da Pátria Grande e à ascensão do Foro de São Paulo. Revelo os bastidores da Revolução Latino-Americana, os tentáculos do Foro e as ligações perigosas com figuras e organizações como Fidel, Lula, Chávez, a Lava Jato, Rússia, Irã, China, Hezbollah e Hamas. Aproveite o desconto exclusivo neste link: livrariaphvox.com.br/o-foro-de-sao-

     

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