Ministério Público, Banco Central e agora a Polícia Federal, estão de olho neste caso que envolve o Banco de Brasília. Dois dias antes da deflagação da Operação Caixa de Pandora no Distrito Federal, Arruda e sua quadrilha correram para tentar ‘salvar’ o que podiam.
Na reportagem da revista Época desta semana, sob o título “TEM BODE NESSE NEGÓCIO?”, os jornalistas Murilo Ramos e Marcelo Rocha mostram os caminhos que levaram o BRB a pagar de uma só vez, R$97,7 milhões ao empresário Antônio José de Almeida Carneiro, conhecido como Bode. Bode é um dos donos e presidente do Conselho de Administração da João Fortes Engenharia.
Na operação, os papéis de Bode (FCVS – Fundo de Compensação de Variações Salariais) foram vendidos com um deságio de quase 16% do preço de face, que era de R$116,1 milhões. O BRB depositou os R$97,7 milhões em 4 de dezembro do ano passado numa conta corrente indicada pelo empresário, que fez o natal de muita gente ficar lindo!
O cruzamento de dados, com eventual quebra do sigilo bancário, poderá revelar quantos saques e transferências foram feitas e principalmente para quem foram feitas. Dentro do BRB já corria o boato de que diretores e amigos do governo sabiam do negócio.
Talvez se perguntarem ao Domingos Lamoglia, que adorava meter o dedo no BRB, ela possa dar respostas rápidas, antes que a PF e o MP descubram com o tempo. Caso contrário, vai dar Bode….