Os especialistas, que estão sendo capacitados, cuidarão da saúde bucal, higiene oral, prevenção de pneumonia e endocardite, e exodontia simples (extração dentária) de todos aqueles que estão em tratamento intensivo e incapacitados para estes cuidados.
Segundo a dentista e chefe do Núcleo de Controle e Infecção Hospital, Rafaela Galerani, esses pacientes que ficam internados têm mais risco de adquirir alguma bactéria. “A situação é propícia, pois a flora bucal deles muda e fica vulnerável, a alimentação é mais pastosa e deixa restos de comida na boca, entre outros fatores e, por isso, requer uma atenção maior”, explica.
A ideia surgiu da própria dentista, após apresentar um projeto de mestrado. Diante do trabalho que ela realiza no núcleo de infecção, Rafaela decidiu unir as duas práticas para aplicar em sua realidade de trabalho. “Sei das necessidades e do bem que isso fará as pessoas. Com certeza teremos ótimos resultados”, disse.