No fim de 2009, quando a ainda presidente da OAB/DF, Estefânia Viveiros, e o vice, Ibaneis Rocha, achavam que o pedido de impeachment do então governador José Roberto Arruda era inevitável, vários conselheiros se ofereceram para relatar o caso no Conselho Seccional.
Logo em seguida, entretanto, o advogado Francisco Caputo, que venceu a eleição em 16/11/2009 para presidir a OAB-DF ( Caputo recebeu 4.783 votos contra 4.383 de Ibaneis Rocha), foi acusado de receber apoio explícito do então governador José Roberto Arruda e do presidente da Câmara, Leonardo Prudente. O apoio era tão explícito, que foi duramente criticado pelas demais chapas que pediam a independência da OAB.
Depois de eleito, Caputo deu uma entrevista ao Correio Braziliense afirmando que a OAB deveria “aplaudir Arruda pela suas medidas em busca da legalidade”. Além disso, seu escritório de advocacia aparece pedindo acesso ao inquérito do STJ que determinou a operação Caixa de Pandora. Diante do imenso poder financeiro do grupo de Arruda demonstrado no inquérito, alguns advogados começaram a questionar se não houve algum “apoio” indireto para o favorecimento de Caputo, uma vez que a máquina governamental estava apoiando sua candidatura.

A OAB já analisava investigar tal boato. Mas que é estranho, é sim, até porque o GDF tinha muitos interesses na eleição de Caputo. A história, e os fatos mostraram, mais uma vez, que o tempo é o senhor da razão, não é mesmo, Domingos Lamoglia?
Por outro lado, em 2012 alguns integrantes do governo de Agnelo Queiroz (PT) trabalham explicitamente para a reeleição de Caputo…