Do Correio Braziliense:
Após nove meses, envolvidos na Operação Caixa de Pandora podem ser punidos
Confira vídeos que desencadearam a Operação Caixa de Pandora Operação que causou terremoto nos poderes locais completa 180 dias com apuração ampliada
A PF concluiu nesta segunda-feira (16/8) a última parte do inquérito, com análise de material e documentos, mas não divulgou o teor do último laudo. Sem prazo para finalizar a análise, Raquel Dodge pode ainda pedir mais alguma investigação sobre o caso antes de entrar com ação penal contra pessoas que se beneficiaram e promoveram um dos maiores esquemas de corrupção do país.
A subprocuradora já ajuizou duas denúncias contra o governador cassado, José Roberto Arruda. Numa delas, o ex-governador e outras cinco pessoas são acusados de compra de testemunha, o jornalista Edson Sombra, motivação da prisão preventiva que manteve Arruda na prisão por dois meses entre fevereiro e abril. Ele também foi denunciado por falsificação de documento. A ação se refere aos recibos que atestariam recebimento de dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa como doação para compra de panetones para pessoas carentes
Entenda a Operação
A operação Caixa de Pandora foi deflagrada em 27 de novembro de 2009 pela Polícia Federal para investigar a suposta distribuição de recursos ilegais à base aliada do Governo do Distrito Federal, à época chefiado pelo governador cassado José Roberto Arruda.
As investigações tiveram o apoio do secretário de Relações Institucionais do GDFl, Durval Barbosa, que aceitou colaborar em troca de uma punição mais branda em outro caso de corrupção, revelado pela Operação Megabyte, ainda na gestão de Joaquim Roriz. Barbosa gravou cerca de 23 vídeos, entre eles o de deputados distritais recebendo propina.