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    7 Impactos do COVID-19 nos próximos anos

     

    A atual pandemia causada pelo COVID-19, o novo coronavírus, desencadeou grandes mudanças no mundo de forma repentina. Isso tudo levou a sociedade como um todo a refletir diversos aspectos do cotidiano, que continuarão sendo impactados mesmo após a crise desencadeada pelo COVID-19. 

     

    Com o distanciamento social, muitas mudanças ocorreram, e alguns valores e hábitos da população foram e continuam sendo revistos – algumas mudanças que antes estavam ocorrendo de maneira lenta e gradual, foram aceleradas pela pandemia. O novo coronavírus inegavelmente mudou o ritmo da sociedade, mas mais do que alterações na rotina, ele trouxe reflexões importantes. 

     

    O COVID-19 deixará marcas e impactos no mundo, que ficarão presentes por anos, e talvez até décadas. Já pensou sobre isso? Temos certeza de uma coisa: o mundo nunca mais será igual a antes do surgimento do COVID-19. Mas quais de fato serão os impactos do COVID-19 nos próximos anos?

     

    As transformações afetarão muitos setores, desde a economia e política, até a cultura, valores, e a estrutura de empresas. A crise trará, sem sombra de dúvidas, uma restauração em muitos níveis da sociedade. 

     

    Vamos analisar alguns impactos e mudanças que nos esperam no mundo pós-pandêmico. 

     

     

    • EAD (educação a distância)

     

    O método de ensino EAD não é uma novidade para o mundo, porém após a pandemia causada pelo COVID-19 essa modalidade sofrerá uma grande expansão. Esse modelo virou praticamente uma regra no Brasil e no mundo durante o isolamento social, sendo a única alternativa encontrada para que as instituições de ensino não precisassem interromper a grade curricular. 

     

    Com isso, novas plataformas digitais foram criadas e outras readaptadas para atender a demanda. A extensão da educação a distância tende a ser uma das grandes mudanças no mundo nos próximos anos, após a crise do COVID-19.

     

    1. Home Office

     

    O trabalho remoto já era utilizado em algumas empresas. Essa modalidade apresenta algumas vantagens, sendo as principais delas a diminuição de custos para as empresas e também uma maior liberdade para os colaboradores. 

     

    Porém, durante a crise do novo coronavírus, em busca de evitar aglomerações e manter seguros os colaboradores, empresas se viram obrigadas a aderir o home office. Para muitas, o trabalho remoto foi uma total novidade, que exigiu uma nova estruturação rapidamente, porém provavelmente muitas delas continuarão utilizando esse regime, ou pelo menos com alguns colaboradores, depois da pandemia do COVID-19. 

     

    1. Viagens de negócios 

     

    Videoconferências em plataformas digitais, como o Zoom, no lugar de reuniões presenciais e uma malha aérea comprometida, lembra algo para você? Pois é, essa foi a situação do mundo nos últimos meses.

     

    Essa mudança na rotina fez com que muitas empresas repensassem a real necessidade de viagens de negócios em determinados casos, sem falar no custo com deslocamento e hospedagem. A tendência é que viagens de negócios nos próximos anos aconteçam apenas quando estritamente necessárias. 

     

    1. Morar perto do trabalho

     

    Como já sabemos, evitar aglomerações foi uma das primeiras medidas tomadas em vários países do mundo para conter o avanço do novo coronavírus. Por conta disso, foi necessário evitar usar transporte público como metrô e ônibus para ir ao trabalho, supermercado ou qualquer outro lugar, sendo preferível lugares que fossem acessíveis a pé ou de bicicleta, por exemplo. 

     

    Portanto, morar perto do trabalho, que já vinha se mostrando um desejo de muitos, principalmente nas grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, foi algo que realmente se destacou durante a pandemia do COVID-19. Conseguir chegar ao trabalho a pé ou de outra forma que não usando transporte público será uma das principais mudanças pós-pandêmicas. 

     

    1. Compras Online (e-commerce)

     

    Um dos maiores desafios nessas épocas de crise é definir uma estratégia para conseguir sobreviver. Se qualquer dono de negócio ainda tinha alguma dúvida de que a internet era um fator imprescindível para um negócio nos dias atuais, essa dúvida acabou com a chegada do COVID-19. 

     

    O que já era uma comodidade antes, depois do aparecimento do novo coronavírus virou praticamente uma regra. Lojas que não possuíam ainda e-commerce se viram obrigadas a criar uma loja online para continuar nadando no mercado, tendo em vista o distanciamento social e a quarentena instituída em muitas cidades. 

     

    1. Desacelerar o consumo cego

    Sim, a queda no poder aquisitivo das pessoas durante a atual crise é algo que não podemos negar, mas não foi só isso que causou uma ruptura no consumo no mundo todo: mas a ressignificação de valores também. 

    A pandemia gerada pelo COVID-19 levou diversas pessoas, inegavelmente, a repensarem seu ritmo de consumo, suas necessidades e suas escolhas. Isso tudo levou muitos notarem que não precisam de tudo aquilo que estavam acostumados a comprar cegamente para viver bem – senão melhor.

     

    Em outras palavras, muitas pessoas inverteram ou realocaram itens na sua lista de prioridades, e estarão mais atentas ao impacto daquilo que consomem. O produto não será mais olhado sozinho, de forma individual. O produto será olhado com o seu conjunto: como foi produzido, seus impactos ambientais, ou seja, o valor real dele (e não só o preço – coisas totalmente diferentes). 

     

    1. Espaços reconfigurados

    Muitos estabelecimentos se viram obrigados a fecharem suas portas para tentar conter o avanço do COVID-19 no Brasil e no mundo. Com a gradual reabertura de alguns locais, como comércio, academias e restaurantes, porém, algumas mudanças na estrutura interna desses estabelecimentos foram necessárias. 

     

    Na busca de evitar o contágio, além do uso obrigatório de máscaras, muitos estabelecimentos instalaram barreiras/escudos de proteção de acrílico ou outro material transparente no caixa, colocaram divisórias nas mesas dos restaurantes e também estão limitando o número de pessoas por vez dentro do recinto.

     

    Outra inovação são os restaurantes que funcionam apenas com delivery e takeaway (para levar). Essa modalidade tem tudo para crescer nos próximos anos, sendo um dos impactos do COVID-19.  

     

    O modelo de consumo desenfreado, que visa acima de tudo o lucro, passando por cima, muitas vezes, de valores básicos, sofreu alterações abruptas com o COVID-19. A vida de toda a sociedade será impactada, ou melhor, já está sendo – não há dúvidas. 

     

    A grande lição que já pode ser adiantada de toda essa situação é que a solidariedade precisa estar presente mais do que nunca: ninguém está sozinho, e mesmo não concordando com tudo do outro, mesmo com inúmeras diferenças, todos nessa situação são responsáveis pelos demais. 

     

    Ficou alguma dúvida sobre quais são seus direitos nessa época de crise? Fale com um do Advogado especializado do escritório Galvão & Silva Advocacia.

     

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