Decisão é resposta à representação de autoria do MPC e do deputado Leandro Grass sobre divergências na prestação de contas da nova unidade
O documento questiona a forma de contratação da empresa Hospital Serviços de Assistência Social sem Alojamento Ltda e ainda lança suspeitas de que a quantidade de leitos pagos não batem com os que realmente foram entregues. Apesar de ter anunciado 200 leitos, a prestação de contas apresentada mostra que, no total, 197 foram entregues, conforme aponta a representação.
“No detalhamento, vimos que são 173 UTIs, 20 com ventiladores e outras quatro para box de enfermaria. Mesmo não chegando ao número que havia falado, o valor de quase R$ 80 milhões anunciado por 200 leitos se manteve”, explicou o deputado na ação.
“Outra coisa que não ficou transparente foi a razão da escolha da empresa para o serviço. Não foi informado, por exemplo, quais outras empresas se apresentaram para esse chamado. Então é algo sério e que precisa ser checado para que o dinheiro público não seja mais uma vez mal utilizado sob o pretexto da pandemia de Covid-19”, destacou, em outro trecho.

Os primeiros pacientes foram transferidos no dia 22/05Igo Estrela/Metrópoles

Para cuidar dos infectados pelo coronavírus no DF, um Hospital de Campanha foi montado no Mané GarrinchaIgo Estrela/Metrópoles

Hospital de Campanha do Mané GarrinchaIgo Estrela/Metrópoles

Hospital de Campanha do Mané Garrincha: são R$ 79 milhões para a gestão dos 197 leitos e mais R$ 5 milhões pagos para adaptação da arena que vai receber a estrutura hospitalarIgo Estrela/Metrópoles

Espaço tem 20 leitos de UTI, 173 de enfermaria e quatro de sala vermelha (para reanimação)Igo Estrela/Metrópoles

Além da unidade no estádio, Ceilândia também terá um Hospital de CampanhaIgo Estrela/Metrópoles

Os primeiros pacientes foram transferidos no dia 22/05Igo Estrela/Metrópoles

Para cuidar dos infectados pelo coronavírus no DF, um Hospital de Campanha foi montado no Mané GarrinchaIgo Estrela/Metrópoles
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Pela decisão dos conselheiros, a Secretaria de Saúde ainda deverá encaminhar a íntegra do processo para o TCDF também nos próximos cinco dias.
“Feitas essas considerações, diante da relevância da matéria, tenho por pertinente acolher a proposta da representante para que se promova a oitiva da SES/DF, que deverá se pronunciar no prazo de 5 (cinco) dias sobre os fatos representados, previamente à deliberação do Tribunal quanto ao pedido de medida acautelatória constante da exordial”, registrou o relator, conselheiro Inácio Magalhães.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde foi procurada pelo Metrópoles, mas não havia se manifestado até a publicação da reportagem.
Fonte: Metrópoles