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    Saiba os benefícios da amamentação continuada

    Prevenção de diabetes, colesterol alto, obesidade e aumento de QI são benefícios da amamentação a longo prazo

    JURANA LOPES, DA AGÊNCIA SAÚDE DF

    Apesar de ainda ser vista com muito preconceito, a amamentação continuada traz benefícios tanto para a mãe quanto para a criança a curto e longo prazo. Depois que a mãe estabelece a amamentação e o bebê vai crescendo existem muitos mitos onde as pessoas acham que essa criança já é grande e não precisa mamar. Porém, toda criança que é amamentada, até por mais tempo, são crianças seguras e que se sentem amadas, o que torna a amamentação de extrema importância também para a parte psicológica e formação da criança.

    “Já existem vário trabalhos comprovando que a amamentação é dose dependente, ou seja, quanto mais tempo se amamenta, maiores são os benefícios para sua criança. No futuro, a amamentação previne diabetes mellitus, obesidade, colesterol alto. Existem trabalhos comprovando que aumenta o QI (quociente de inteligência). Então, tudo isso é importante, amamentar hoje é fazer um investimento de saúde e também, de desenvolvimento para a criança, no futuro”, explica Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do Distrito Federal.

    A amamentação deve ser feita até os dois anos ou mais, sendo exclusiva até o sexto mês e após os seis meses, é continuada com a introdução de alimentação oportuna e saudável para as crianças. A coordenadora lembra que no primeiro ano de vida, a amamentação é a principal fonte de alimento para a criança, a partir dos dois anos, o leite materno continua de extrema importância.

    “A criança que é amamentada não precisa de nenhuma outra fonte de leite. Na realidade, se for uma criança acima de seis meses ela vai precisar de comida de sal como, arroz, feijão, legumes, verduras, frutas, carne. É isso que a criança precisa mais o leite materno. Não existe essa história de que depois de dois anos de idade ou depois que a criança cresce o leite fica fraco. Ele vai dar todos os nutrientes que essa criança precisa”, destaca.

    Segundo Miriam, o leite humano se modifica conforme a idade da criança. Além disso, têm papel fundamental quando a criança adoece, pois o bebê passa, através da saliva, a mensagem pro seio da mãe sobre a doença, um tipo de alerta. Com isso, as glândulas mamárias passam a produzir mais imunoglobulina, que são fatores de defesa para o bebê se recuperar dessa doença, que pode ser uma gripe, resfriado, diarreia.

    Preconceito

    “Como a amamentação toma muito tempo da mãe, as pessoas têm preconceito, querem que as mãe parem de amamentar para realizarem outras atividades. A amamentação é recomendada exclusiva, até os seis meses e continuada até os dois anos ou mais. Mas o mais importante é que dure enquanto for prazerosa para a mãe e o bebê”, avalia Miriam.

    De acordo com a coordenadora, a amamentação ainda é vista com muito preconceito em locais públicos, no tempo de duração, por isso é necessário que as famílias e toda a sociedade se conscientizem das vantagens do aleitamento materno para mãe e criança.

    “A amamentação previne câncer de mama, câncer de ovário, depressão pós-parto, auxilia na volta do peso pré-gestacional. Há estudos que falam que essas mulheres têm menos risco de doenças cardiovasculares no futuro. A amamentação traz vantagens não só para a criança, como também para a mãe”, frisa.

    Ajuda

    A amamentação passa por várias fases. Às vezes as mulheres têm muita dificuldade para amamentar no início. Por isso, elas devem saber onde procurar apoio. A rede de Banco de Leite Humano do Distrito Federal está apta a dar todo o suporte. Mais informações sobre o Banco de Leite Humano do DF acesse: http://amamentabrasilia.saude.df.gov.br/

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