Enquanto o Ministério Público e a Polícia Federal não fecham a Operação Caixa de Pandora, e enquanto o Supremo Tribunal Federal não julga o processo de intervenção no Distrito Federal, situações políticas complicadas vão sendo definidas em Brasília.
O ex-governador Joaquim Roriz (PSC) consolida-se como candidato a governador, liderando as pesquisas e tendo o deputado federal Jofran Frejat (PR) como vice. Nas últimas horas, ele parece ter assegurado a coligação com o PSDB, apresentando a tucana Maria Abadia como candidata a senadora.
Seu principal opositor é o petista Agnelo Queiroz, que fechou acordo com o PMDB, devendo ter como vice o deputado federal Tadeu Filippelli.
A pesquisa deste mês do Instituto Dados de Brasília indica que, se a eleição fosse hoje, Roriz teria 34,2 e Agnelo 22,6 (pesquisa estimulada), sem um outro nome expressivo nesta disputa.
Em terceiro ligar na pesquisa, com 5,6% dos votos, surge Rogério Rosso, governador eleito indiretamente no DF. Ele é do PMDB e ameaça rebelar-se contra a participação do partido na chapa petista, mas tem pela frente o presidente nacional licenciado da legenda, Michel Temer, que referendou a chapa Agnelo Filippelli.
Assim, se ameaças de processos judiciais não abalarem o futuro de Roriz e Agnelo, os dois devem polarizar a eleição em Brasília. Mas, pensando bem, há espaço para o surgimento de um terceiro nome. Não sei é se existe tempo para isso…
Fonte: blog do Riella