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    O Globo

    O relatório final da Polícia Federal sobre o mensalão, que está na mesa do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pode ser a peça que faltava para que a denúncia criminal seja feita antes de agosto, quando prescreve o crime de formação de quadrilha contra os 38 acusados do processo. O que impede a prescrição é a denúncia, que tem que ser feita pelo Ministério Público através do procurador-geral da República.

    O relatório, fruto de seis anos de investigações, recoloca as coisas em seus devidos lugares e enterra a tentativa em curso de desqualificar o processo que foi acolhido pelo Supremo e tem uma novidade explosiva que, mais uma vez, leva o mensalão para dentro da campanha presidencial de Lula em 2002.

    O ex-segurança e amigo de Lula, Freud Godoy — envolvido também no caso dos aloprados da campanha de 2006, apanhados tentando comprar um dossiê contra os candidatos tucanos — confessou à Polícia Federal que recebeu R$ 98,5 mil do esquema ilegal como pagamento pelos serviços de segurança prestados na campanha de 2002 e durante o período de transição, entre a vitória na eleição e a posse de Lula na Presidência.

    Em 2005, quando estourou o caso do mensalão com a denúncia do presidente do PTB, o então deputado Roberto Jefferson, houve um momento decisivo na CPI que apurava os desvios.

    Foi quando o marqueteiro Duda Mendonça confessou que recebeu parte do pagamento pela campanha presidencial de Lula em uma conta no exterior, dinheiro do esquema montado pelo empresário Marcos Valério que acabou conhecido como mensalão.

    Não foram poucos os petistas que consideraram que ali havia chegado o fim da linha para o partido e o próprio governo, apanhados em falcatruas diversas.

    Leia a íntegra do artigo em Nos trilhos

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