Não é de hoje que o indicado de Lula para comandar a Procuradoria-Geral da República (PGR) Paulo Gonet se mostra fiel aliado ao lulismo que ataca adversários, ameaça candidaturas, promove censura e a desconstrução da economia brasileira.
Em março, o senador Jorge Seif (PL-SC) criticou, duramente em pronunciamento, a atuação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, nas investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Para Seif, “as acusações [apresentadas contra Bolsonaro] são infundadas e fazem parte de um processo de perseguição política”.
Seif também afirmou que a denúncia contra o ex-presidente “não se baseia em provas concretas e representa uma ameaça ao Estado de Direito”. Ele disse que a Procuradoria-Geral da República (PGR) deveria atuar com independência.
— O que se espera de um procurador-geral da República não é servidão, mas firmeza; não é complacência com ilegalidade, mas defesa intransigente da Constituição Federal. Quando um homem falha nesse dever, quando escolhe a submissão no lugar da independência, ele não desonra apenas a si mesmo, mas todo o sistema que deveria proteger — declarou.
Gonet passou a ser uma peça fundamental para o lulismo atingir seus objetivos inconstitucionais, antidemocráticos e altamente questionáveis.
Recentemente Paulo Gonet ignorou a maior fraude da história do INSS, ao mandar arquivar investigação contra Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência, mas pediu a condenação de Bolsonaro por suposto plano de golpe. Sim, ele pediu a prisão de Jair Bolsonaro.
A PGR tem duas caras. Como levar a PGR a sério? Nos corredores, os servidores concursados morrem de vergonha de ver o órgão sendo utilizado para ações politiqueiras da esquerda.
É preciso lembrar que juridicamente falando, o ex-presidente Jair Bolsonaro não deveria sequer ser investigado pelo STF.
Para o doutor em Direito Processual Penal e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Aury Lopes Jr., esse julgamento não deveria ocorrer no Supremo Tribunal Federal (STF), e sim na primeira instância do Poder Judiciário, já que Bolsonaro não ocupa mais cargo público com foro especial no STF.
Além de contestar a legitimidade da Corte para analisar a denúncia, Lopes Jr também considera errado que o caso continue sob análise do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação contra Bolsonaro.