“Não aguentamos mais ser vítimas de tantos assaltos e violência contra o setor produtivo e não temos alternativa que não seja, por meio de uma medida judicial, obrigar o Estado a nos resguardar com o direito de termos segurança destinada a funcionamento do comercio”, disse Cléber Pires em conversa com o Radar.
Ele apontou que a incidência de assaltos ocorridos contra o comercio da 307 Sul tem obrigado os empresários a mandar botar grades nas portas das lojas, contratar serviços de monitoramento por câmeras e contratar o caro serviços de segurança particular, o que onera ainda mais os custos fixos das empresas que são obrigadas a fecharem as portas ou despedirem funcionários. O presidente da ACDF reclama que as inúmeras tentativas de diálogo com o Poder Público não surtiram efeitos e os apelos não têm sido atendidos.
“O setor produtivo e a sociedade de um modo geral que pagam a conta do governo estão padecendo sem a devida proteção com essa leniência do Poder Publico com o império do crime. O governo Rollemberg prega uma coisa e pratica outra. Não é essa a Brasília que queremos” apontou o dirigente empresarial.
Cléber Pires criticou o fato de o governador Rodrigo Rollemberg considerar bastante razoável que a secretária de Segurança Pública do Distrito Federal, Márcia de Alencar, usar as viaturas da polícia para transportar seus familiares e o fato de ela ter nomeado a sua empregada doméstica para trabalhar no gabinete. “Isso simplesmente é vergonhoso e imoral. Quem paga a conta por esse privilégio todo que confunde o público com o privado, o sagrado com o profano é o já massacrado povo do Distrito Federal”, enfatizou.
Fonte: Radar Condomínios