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    Empresa do futuro presidente da Caixa prejudicou Funcef em negócio com Joesley, diz MPF

    Por Claudio Dantas/O Antagonista

    O economista Pedro Duarte Guimarães, sócio da Brasil Plural e genro de Léo Pinheiro, foi indicado por Paulo Guedes para comandar a Caixa Econômica Federal.

    Em 2016, a Brasil Plural foi colhida pela Operação Greenfield, que, entre outras coisas, descobriu esquema montado pelos donos da J&F com dirigentes da Funcef para acessar recursos da previdência dos servidores da Caixa.

    Na denúncia, o MPF relatou que a Funcef contratou a Plural Capital e Assessoria para avaliar os ativos da Eldorado Celulose. O valor apresentado, porém, não agradou Joesley Batista e seu sócio Mário Celso Lopes – que mandaram a Plural refazer os cálculos.

    Nas palavras do procurador Anselmo Lopes, o novo valor de avaliação apresentado pela empresa de Guimarães fez a participação da Funcef no empreendimento cair 16%, “o que claramente privilegiou” Joesley e MCL.

    Como resultado da investigação, a Plural teve que firmar com o MPF e a PF um “termo de ciência e compromisso”, com a penhora de 99% das cotas da empresa para compensar o prejuízo da Funcef, além do compromisso de prestar informações e promover apuração interna.

    No último dia 3 de setembro, após o cumprimento do acordo e a pedido do MPF, o juiz Vallisney de Oliveira arquivou a investigação. Outra apuração, porém, poderá ser aberta com base na delação de Lúcio Funaro, que falou da “estranha” relação da Plural com o Fundo Garantidor de Crédito.

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