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    CRISE DO CORONAVÍRUS MOSTRA ABISMO ENTRE CHINA E OCIDENTE

    Capacidade de reação chinesa contrasta com desencontros na Europa e nos Estados Unidos

    São Paulo, 18 de março de 2020 – Dois dados sobre a China chamaram a atenção da comunidade internacional na última semana: o primeiro foi a reversão da tendência de crescimento dos casos de coronavírus no país. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o centro da epidemia se deslocou da Ásia para a Europa. O segundo foi a fotografia do estrago da pandemia na segunda maior economia do mundo neste primeiro bimestre de 2020. Os dados da produção industrial caíram 13,5% no período, de acordo com a Agência Nacional de Estatísticas. Essa foi a queda mais forte desde o início das mensurações, em janeiro de 1990.

    “Apesar dos estragos, a China não paralisou sua produção em nenhum momento. Os chineses souberam se adaptar bem às condições adversas e, mesmo com esse cenário de crise, devem crescer entre 4% e 5% em 2020”, afirma Leonardo Trevisan, professor de Relações Internacionais da ESPM São Paulo. Um exemplo apontado por Trevisan é a significativa ampliação da produção de máscaras cirúrgicas utilizando as próprias fábricas já existentes, sem que fossem necessárias construir novas plantas. As fábricas estavam com capacidade ociosa na produção de outros itens.

    De acordo com Trevisan, essa rápida capacidade de reação chinesa contrasta com os desencontros vistos na Europa e nos Estados Unidos a partir da disseminação da doença. “O Ocidente já vinha enfraquecido desde a crise de 2008, e a baixa capacidade de reação de diversos governos é um retrato disso. Isso contrasta com a Ásia de forma geral, não só com a China. O século 21 será asiático, sem dúvidas”.

    Sobre a ESPM

    A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração e Economia Criativa. Seus 12 000 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em seis campi – três em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.

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