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    Delator diz que esquema de propina da Petrobras incluía doações oficiais a campanhas eleitorais

    Augusto Mendonça, da Toyo Setal, fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público

    Do R7, com Estadão Conteúdo

    Ministro do STF revoga prisão preventiva de Renato Duque

     

     

     

     

     

     

     

    Ex-diretor Renato Duque deixa carceragem da PF em Curitiba

    Paulo Lisboa/Brazil Photo pRess/Estadão Conteúdo
    Além do pagamento de propina, o esquema de contratos irregulares da Petrobras descoberto pela operação Lava Jato financiava também campanhas eleitorais por meio de doações oficiais do PT (Partido dos Trabalhadores).

    A informação é do executivo da Toyo Setal Augusto Mendonça, faz parte da delação premiada dele com o MPF (Ministério Público Federal).

    Mendonça depôs em 29 de outubro deste ano. Segundo o executivo, além das doações oficiais, o pagamento de propina era feito ao ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque de outras duas maneiras: por meio de remessas de dinheiro ao exterior e em parcelas de dinheiro vivo.

    De acordo com o executivo, Renato Duque mantém uma conta chamada “Marinelo”, para onde o dinheiro da propina era enviado.

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    Uma das transferências para Duque, segundo Mendonça, no valor de US$ 1 milhão foi feito em nome da companhia Stowaway com origem no Banco Safra no Panamá. Mendonça prometeu entregar o comprovante dessa transação, segundo o jornal.

    De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, Augusto Mendonça estimou em “aproximadamente R$ 4 milhões” o total de doações ao PT entre 2008 e 2011. A ordem vinha de Duque, segundo jornal.

    Duque, porém, nega recebimento de propina. Hoje, por volta do meio-dia, Renato Duque deixou a carceragem da PF (Polícia Federal) em Curitiba (PR), onde estava desde o dia 14 de novembro, quando os agentes federais iniciaram a sétima fase da operação Lava Jato.

    O ex-diretor de Serviços teve sua prisão temporária transformada em preventiva após novas denúncias feitas por outros presos na ação da polícia. A medida foi tomada no dia 18 de novembro, pelo juiz federal Sérgio Moro.

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