Arthur Lira já fez Jair Bolsonaro refém da sua caneta e de seus aliados.
Agora, opera para formalizar o domínio do Congresso sobre o Palácio do Planalto e contornar a decisão do STF que suspendeu o pagamento do orçamento secreto.
O funcionamento da máquina de dinheiro, poder e influência controlada pelo presidente da Câmara é o tema de capa da edição 186 de Crusoé.
Leia um trecho da reportagem:
“Se conseguir manter as emendas de relator, Lira continuará a controlar a distribuição de 11 bilhões de reais em emendas parlamentares. Nem mesmo o governo sabe com precisão como essa dinheirama é liberada. Não é pública a informação sobre quem está mandando o dinheiro, nem quais os critérios que determinam o quanto e onde os recursos serão gastos. O que se sabe é que, para conseguir ser agraciado com os recursos, é preciso, segundo definição corrente na Câmara, ser amigo do ‘rei’ Arthur Lira.”