JOHNNY BRAGA
Do bebê ao idoso, há vários tipos de vacinas para prevenção de diversas doenças, independentemente da faixa etária. A maior parte dessas vacinas é aplicada na infância e faz parte do calendário básico de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde. Apesar de haver oferta de imunizantes durante todo o ano nas unidades básicas de saúde do Distrito Federal, a procura pela proteção gerada a partir da vacinação está baixa na capital federal.
“No ano passado vimos uma grande queda na cobertura das principais vacinas disponíveis pelo SUS. Neste ano a situação tem melhorado, mas ainda sem atingir a cobertura ideal da maioria das vacinas. Por isso, é importante contar com a adesão da população nessa campanha e que as crianças e adolescentes completem o seu esquema vacinal, só assim manteremos erradicadas ou diminuiremos a gravidade de diversas doenças”, destaca.
Vacinar é proteger
A cobertura vacinal no DF dessas vacinas está distante da meta de alcançar 80% do público-alvo para as vacinas contra o HPV e meningocócica C e meningocócica ACWY em adolescentes; 90% para as vacinas BCG e Rotavírus; e 95% para as demais vacinas indicadas na rotina do Calendário Nacional de Vacinação, inclusive a meningocócica C em crianças.
A única vacina que atingiu a meta foi a BCG, que previne a tuberculose. Desde 2020, o imunizante é disponibilizado nas maternidades dos hospitais regionais e na Casa de Parto.
Embora os índices de vacinação tenham aumentado no primeiro quadrimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado, se comparar com o ano de 2019, o percentual ainda é baixo. Para ser vacinado, basta comparecer ao ponto de vacinação mais próximo, com a caderneta de vacinação e documento de identidade com foto.