Carlos Ferrari reclama que o Twitter o censurou, derrubando sua publicação onde falou sobre o publicitário Nizan Guanaes, que pagou propina ao petista José Dirceu e financiou as campanhas de Lula e Dilma, e que foi denunciado na Lava Jato por corrupção passiva e organização criminosa e que agora foi contratado pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE) para defender a indefensável urna eletrônica!
Para se ter uma ideia acerca do temperamento do publicitário, o discurso de Nizan Guanaes no “Conselhão” do então presidente Michel Temer (MDB) era, por um lado, constrangedor, e por outro, aterrorizante.
Segundo ele, o empresariado nacional “não pode mais competir no mundo com leis da época de Getúlio Vargas”.
E então pôs-se a jogar na cara de Michel, basicamente, que ele teria de tirar vantagem do fato de ser um usurpador (estou sendo gentil).
“Aproveite que o senhor ainda não tem altos índices de popularidade e faça as medidas amargas que são necessárias”, falou o publicitário (destaque para “ainda”).
“Ninguém faz coisas contundentes com alta popularidade”, prosseguiu. “Popularidade é uma jaula. O senhor tem que puxar isso para o senhor e falar à nação”.
Já em 2018, o publicitário Nizan Guanaes apostou que o deputado federal Jair Bolsonaro seria o novo presidente do Brasil.
De acordo com o jornal Valor, em março de 2018 o marqueteiro disse não concordar com as propostas do parlamentar, mas considerava que ele conseguia estabelecer vínculo com eleitores.
“O Bolsonaro vai ganhar esta eleição. Ele faz propostas quentes, os outros fazem propostas mornas”, disse, durante o painel Inovação e Cidades Inteligentes, no seminário São Paulo – Creating the future, promovido pelo Valor.
Agora Nizan é o novo queridinho do TSE, que sela dura batalha para evitar a todo custo o voto impresso auditável.