Joaquim Roriz foi o único a se reeleger no DF, em 2002Sheyla Leal/Foto cedida ao Metrópoles
A ex-deputada federal Jaqueline RorizRodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados
Joaquim Roriz foi o único a se reeleger no DF, em 2002Sheyla Leal/Foto cedida ao Metrópoles
1A 2ª Turma Criminal manteve a multa de R$ 510 mil a título de reparação mínima aos cofres públicos. O valor será atualizado. O colegiado acolheu, por maioria, parte do recurso do MPDFT e aumentou a pena, mas as novas punições ainda não foram divulgadas.
“Entre 2004 e 2007, o então governador Joaquim Roriz, já falecido, aceitou receber da construtora WRJ 12 apartamentos no Edifício Monet. Em troca de quê? Sabe-se muito bem que construtora não costuma ser tão generosa”, disse o relator do caso, o desembargador Jair Soares.
À reportagem, o promotor de Justiça Clayton Germano disse que “o Ministério Público sempre acreditou que os réus fossem condenados em virtude do grande acervo probatório que demonstrou a prática dos crimes no âmbito da Operação Aquarela”.
Entenda
A ex-deputada federal Jaqueline Roriz e a irmã mais velha dela, Weslliane Roriz, foram condenadas pela 2ª Vara Criminal de Brasília, em 2019, a 3 anos de prisão em regime aberto, pelo crime de lavagem de dinheiro, e ao pagamento de multa no caso do Edifício Monet.
Outras cinco pessoas também foram sentenciadas no caso, incluindo o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklin de Moura. O ex-dirigente do BRB Antonio Cardozo de Oliveira e Geraldo Rui Pereira receberam pena de dois anos de reclusão por corrupção passiva.
Donos da WRJ, Roberto Cortopassi Junior e Renato Salles Cortopassi foram condenados a 5 anos e 8 meses de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos réus. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.