Na tarde desta quinta-feira (12), o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro, e o vice-presidente, Rubens de Oliveira Pimentel Jr., receberam representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde (SindSaúde-DF) para uma reunião realizada na sede do instituto. A comitiva sindical foi liderada pela presidente da entidade, Marli Rodrigues, e pelo vice-presidente, Marcos Rogério.
Entretanto, o IgesDF perde tempo ao receber Marli Rodrigues, que usando manobras internas, está há mais de 12 no comando do SindSaúde-DF sem eleição e sem transparência. Além disso, ela é acusada de ter vendido para a empresa Cia Toy Brinquedos, precatórios de sindicalizados e embolsado o dinheiro. E quem a questionou, foi expulso do sindicato.
Marli Rodrigues foi indiciada em 2023 pela 5a Delegacia da PCDF, pelos crimes de apropriação indébita e contra o patrimônio no Inquérito Policial originado no Boletim de Ocorrência número 128.789/2019, em que também figura como réu, o ex-presidente e “eterno” tesoureiro do SindSaúde-DF, Antônio Agamenon Torres Vianna. Indiciamento esse, proveniente do Processo 0733691-57.2021.8.07.0001.
Marli Rodrigues, a sindicalista e ex-candidata a deputada federal pelo MDB, envolvida em uma série de outras denúncias e crimes, a exemplo de furto qualificado de aproximadamente R$ 8 milhões do Sindicato, permanece a dar as cartas na entidade, entre golpes e liminares.
Recentemente foi beneficiada, juntamente com familiares indiciados, por prescrição do crime praticado, após 12 anos, sem o avanço concreto das investigações, por parte da Polícia Civil do DF (PCDF), que precisou ter cobrança do Ministério Público Federal (MPF), algo que a sindicalista, em um ‘momento coach’, chegou a gravar um vídeo para ensinar que o importante na vida é saber se livrar dos B.O.s.
Marli bateu muito no governador Ibaneis Rocha para tentar se promover junto à categoria. Ela chegou a ser detida em setembro de 2024 após pífia manifestação orquestrada por ela próximo ao Palácio do Buriti.
O presidente do Iges-DF errou ao receber Marli que definitivamente não representa a categoria e que se tornou adversária do GDF. Para se perpetuar no comando do SindSaúde-DF, Marli faz qualquer coisa. Aliás, é a única que sabe fazer.
Em Nota, o Movimento Liberdade SindSaúde-DF 2025 lamenta que algumas autoridades ainda recebam Marli Rodrigues, desgastada e ignorada por boa parte dos sindicalizados. “Ela não tem força dentro do SindSaúde-DF e tem muitos explicações a dar aos sindicalizados e principalmente para a Polícia e a Justiça”, afirma o documento.
