Inibir o apetite sexual de quem abusa de crianças seria uma das alternativas para punir os atos de pedofilia. A injeção de hormônio reduz o líbido em até 2%. Mas a castração química, como é conhecida, só seria usada se o abusador não apresentasse melhoras com o uso de outros remédios e psicoterapia.
Esta proposta funcionaria da seguinte forma: na primeira condenação, o criminoso beneficiado pela liberdade condicional poderá voluntariamente ser submetido, antes de deixar a prisão, ao tratamento hormonal para contenção da libido, sem prejuízo da pena aplicada, segundo parecer do relator do projeto, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
No Distrito Federal, os casos de pedofilia vem aumentando. Um dos motivos que tem catapultado esse índice é o Disque 100. Para se ter ideia, nos quatro primeiros meses do ano passado, 23% das denúncias eram nesse sentido, segundo dados da Secretaria dos Direitos Humanos.
#rumoa1000palestras
Todi tem um objetivo um tanto quanto desafiador. Ele já ministrou mais de 300 palestras em escolas públicas. Na última terça-feira (6), na Ceilândia ele falou com mais de 200 pais sobre o enfrentamento ao abuso e exploração sexual. Entretanto, até 2016, ele pretende chegar a mil palestras.
“Pelé fez 1000 gols eu farei 1000 palestras contra a pedofilia”, compara e projeta o palestrante. A palestra aborda os três personagens nessa violência contra a criança e o adolescente. O Pedófilo, o abusador e o explorador sexual.