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Damares virou alvo de Xuxa por denunciar rede de pedofilia

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A “Rainha dos baixinhos” não deveria ser a 1ª a apoiar o combate à pedofilia já que em toda a sua carreira artística trabalhou com crianças? Por quê Xuxa está levantando toda a classe artística contra o trabalho da ex-ministra Damares Alves, recém eleita senadora pelo DF?

Além da rainha dos baixinhos, outros famosos como a atriz Patricia Pillar e os jornalistas Xico Sá e Marcelo Tas também compartilharam o link da petição, que solicita que a ex-ministra do governo Jair Bolsonaro (PL) seja cassada antes mesmo de assumir a cadeira, em 1º de fevereiro de 2023.

A descrição da petição destaca a denúncia feita por Damares, no último dia 8, uma igreja da Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia (Publicada aqui no Blog).  No altar, a pastora e advogada Damares diz ter descoberto, ao assumir o Ministério da Família e Direitos Humanos,  que “crianças brasileiras, de três, quatro anos, que quando cruzam as fronteiras sequestradas, os seus dentinhos são arrancados, para elas não morderem no sexo oral” e que só “comem comida pastosa para o intestino ficar livre na hora do sexo anal”.

Segundo a petição caso  Damares tenha falado a verdade na denúncia, ela “cometeu crime de prevaricação, pois poderia evitar os maus tratos às crianças e não o fez. Não houve denúncia as entidades competentes”, detalha. “Se Damares mente, está usando a fé do povo em defesa de causa própria e de seu candidato. E é necessário que a Justiça também esclareça o caso”, completa o texto.

A partir daí se iniciou uma falsa narrativa de que Damares nada teria feito a respeito, no claro intuito de desgastar sua imagem, uma vez que ela está em viagem Brasil afora pedindo votos para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Após a inusitada polêmica, o  Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos emitiu nota à imprensa para confirmar que existem inquéritos instaurados para investigar os casos citados pela ex-ministra da pasta, Damares Alves, de crimes sexuais e tráfico e crianças na Ilha do Marajó, no Estado do Pará.

Nesta terça-feira (11/10), o órgão apresentou a verdade sobre os casos citados pela senadora. De acordo com a nota, o ministério “esclarece que as afirmações feitas pela ex-ministra Damares Alves foram apresentadas com base em numerosos inquéritos já instaurados que dão conta de uma série de fatos gravíssimos praticados contra crianças e adolescentes”. A nota segue afirmando que, especificamente sobre aquela região no Pará, o programa Abrace o Marajó foi criado pelo governo Bolsonaro “como resposta à vulnerabilidade social, econômica e ambiental, que caracteriza uma porção expressiva da Amazônia Brasileira”.

O governo do PT já sabia

As denúncias sobre exploração sexual na ilha de Marajó, no Pará, como as reportadas pela ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e atual senadora Damares Alves, não são fatos raros – muito menos recentes.

De acordo com texto publicado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, em 10 de abril de 2006, o Monsenhor Dom José Luiz Azcona, Bispo da Ilha do Marajó, denunciou ao Chefe de Gabinete do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, e ao Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), que “dentre outros problemas sociais preocupantes, adolescentes estariam sendo vítimas de exploração sexual no Município de Portel, Estado do Pará, na região do Arquipélago de Marajó”.

O relatório, composto na época pelo Legislativo, prossegue apontando que o então assessor da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Amarildo Geraldo Formentini (que morreu em 3 de dezembro do ano seguinte), foi imediatamente escalado para representar a comissão em recolhimentos de provas sobre os casos investigados.

Mais detalhes sobre o desenrolar das investigações estão publicados no ofício nº 10/06-S, de 11/04/2006 – anexo e pode ser acessado por qualquer cidadão no site https://www2.camara.leg.br/.

Dois anos mais tarde, Dom José Luiz Azcona (o mesmo religioso ouvido pelos deputados federais em 2006) voltou a ser notícia, após revelar novos casos de abuso contra crianças na Ilha de Marajó.

Em 14 de abril de 2008, o site G1  divulgou que crianças entre 12 e 14 anos estariam se prostituindo em troca de comida em diversos municípios da região, como Breves, Portel e Melgaço.

Levadas em muitos casos para a prostituição pelos próprios pais, elas abordam passageiros que transitam de barco pela região e oferecem o corpo em troca de dois quilos de carne e cinco latas de óleo de cozinha para matar a fome da família”, alertou Azcona, apontando que o Ministério Público não teria demonstrado interesse em investigar a fundo a dramática situação. “A impunidade dos criminosos é completa no Estado”, reclamou o representante da Igreja Católica, hoje com 82 anos.

CPI da Pedofilia

Em 2010, no relatório final da CPI da Pedofiia apresentado pelos parlamentares, a Ilha de Marajó ganhou um destaque ainda mais negativo, sendo apontada pela CPI como um “caso crítico”. De acordo os crimes sexuais seriam favorecidos pelas condições de pobreza que envolvem 40% da população, aponta o relatório. Segundo a comissão, há instalada naquela região uma “rota de exploração sexual”.

Segundo reportou o Jornal Nacional em 16 de dezembro de 2010, os crimes apurados pelos deputados teriam ocorrido com “conivência dos familiares e parentes” e seria, de acordo com o texto, “a única forma de garantir o acesso a bens e serviços necessários para garantir o atendimento de algumas necessidades básicas”.

Mais adiante, um dia após o Natal de 2016, o site do telejornal destacaria outra atrocidade ocorrida na região norte brasileira: “No Pará, criança de 12 anos tem bebê e diz que foi abusada pelo padrasto”.

De acordo com o ministério, desde 2020, ao menos R$ 950 milhões foram investidos em ações para o desenvolvimento econômico e social do arquipélago, enquanto o governo federal mobiliza os ministérios da Saúde e Cidadania, Educação, Minas e Energia, Comunicações, entre outros, para fortalecer as ações.

A nota também aponta que as denúncias registradas pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos são de caráter sigiloso, entretanto, acessíveis a toda população. Para denúncias, o órgão disponibiliza o disque 100 ou o aplicativo Direitos Humanos Brasil, serviço também disponível por chat e pelo endereço eletrônico da central: https://www.gov.br/mdh/pt-br/ondh/.

“As denúncias recebidas pela ONDH são encaminhadas aos órgãos competentes e, posteriormente, monitoradas para assegurar o bom andamento das demandas. Os dados coletados auxiliam, entre outras ações, nas operações integradas, a exemplo da Parador 27 — contra a exploração sexual de crianças e adolescentes”, encerra a nota.

Antes da fama, Xuxa, aos 18 anos protagonizou filme polêmico com um menino

Aos 18 anos, Xuxa Meneghel, que participou do fime Amor estranho amor, o longa-metragem de Walter Hugo Khouri, agora segue onda contra Damares que luta contra a pedofilia e maus tratos às crianças.

Por quê Xuxa não se juntou a Damares no combate à Pedofilia? É mais um caso de covardia desmedida, somado à falta de querer conhecer os fatos verdadeiros.

Alguém em sã consciência acha que Damares Alves, advogada, pastora e ex-ministra, iria inventar estórias para iludir o eleitor? Isso quem faz muito bem é a esquerda e seus alienados.

Damares falou e o Ministério reafirmou o que ela disse. Pelo visto, Xuxa não tem tido muito o que fazer, a não ser assinar baixo-assinado para tentar desmerecer uma mulher digna, cristã, patriota e que se preocupa com as crianças brasileiras.

É por essa e outras razões que Damares será a próxima presidente do Senado Federal.  Ela está no caminho certo, enquanto seus opositores insistem nas mentiras da esquerda.

 

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