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    Caiado critica operação da PF contra Bolsonaro 

    Governador de Goiás afirma que Bolsonaro tem colaborado com a Justiça e classifica como “vingança” decisão de impor monitoramento eletrônico ao ex-presidente

     

    O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), classificou como um “excesso” a operação da Polícia Federal que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante coletiva nesta terça-feira (23/7), Caiado contestou a instalação de tornozeleira eletrônica e defendeu que o ex-presidente tem o direito de se defender sem ser submetido a medidas que, segundo ele, “não condizem com o regime democrático”.

    “Respeito decisões judiciais, mas há limites. Julgar é papel da Justiça, vingar não. O Supremo julga, não vinga. Não se pode impor esse tipo de humilhação a quem sequer foi condenado”, declarou o governador. Caiado se referia ao cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Bolsonaro na última sexta-feira (18), que culminaram na determinação do uso de tornozeleira eletrônica.

    Segundo o governador, a medida foi desproporcional e motivada por interpretações subjetivas. “Colocar tornozeleira em um ex-presidente que não tem condenação, não responde criminalmente e sempre se colocou à disposição da Justiça? Isso é um absurdo”, criticou. “Tornozeleira se coloca em criminoso em progressão de pena, não em liderança política com atuação pública.”

    Caiado também rejeitou a acusação de que Bolsonaro teria cometido obstrução de Justiça ou atentado contra a soberania nacional ao, supostamente, interferir no processo de aumento de tarifas dos Estados Unidos sobre o Brasil. “Querer imputar a ele a responsabilidade por isso é forçar uma narrativa. O culpado pelo tarifaço é o governo Lula”, disparou Caiado.

    Ainda segundo o governador sobre a operação contra o ex-presidente, Bolsonaro não tem se furtado à Justiça e comparece sempre que convocado. “Ele está presente nos processos. Para quê essa atitude? Por que esse tipo de espetáculo? Isso não combina com um país democrático.”

     

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