O NHS (Serviço Nacional de Saúde) anunciou que todas as crianças encaminhadas para clínicas de “transição de gênero” serão obrigatoriamente testadas para autismo, TDAH e outros transtornos mentais.
A medida segue a Revisão Cass, que confirmou o que muitos especialistas já denunciavam: há um número desproporcional de crianças neurodivergentes entre os jovens com disforia de gênero. Ou seja, em muitos casos, o problema pode ser psicológico ou psiquiátrico — não uma “identidade trans” como prega o discurso militante.
Além disso, o governo britânico reafirmou oficialmente que reconhece apenas dois gêneros: masculino e feminino, baseados no sexo biológico — um golpe direto contra a retórica da militância woke, que insiste em impor dezenas de “gêneros” fluidos, desconectados da ciência. A nova abordagem do NHS pretende ser mais holística, avaliando a saúde mental, o ambiente familiar e o desenvolvimento sexual de cada criança.
Trata-se de uma ruptura com o modelo ideológico da clínica de Tavistock, acusada de empurrar bloqueadores hormonais em menores de forma precipitada e irresponsável. Ainda assim, críticos alertam que o NHS pode deixar brechas para a continuidade do uso de hormônios em alguns casos, sem atacar as verdadeiras raízes sociais dessa epidemia de disforia entre jovens.
As novas diretrizes passarão por consulta pública, mas o recado está dado: a Inglaterra não vai mais se curvar à agenda woke quando o preço a pagar é a saúde mental e física das crianças.