Nesta segunda-feira (14/10), a juíza da 8ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, Mara Silda Nunes de Almeida, rejeitou pedido para afastar o deputado distrital Daniel Donizet (MDB).
A magistrada indeferiu a petição inicial de uma ação popular movida por Cristiane Elizabete Brasil Espíndola. Ela apresentou um dossiê que cita investigações contra o parlamentar em casos de supostos assédio sexual e “rachadinha”. Segundo a juíza afirmou na sentença, a ação popular não é o tipo de processo adequado para essa finalidade. “Portanto, constata-se que a ação popular é restrita à nulidade de ato que cause lesão ao patrimônio público, cujo direito alegado não integra o conceito de patrimônio público”, apontou a juíza.
A defesa de Daniel Donizet afirmou que a denúncia do MPDFT trata de “acusações antigas, mentirosas e integrantes de uma ofensiva grandiosa, motivada por interesses políticos, para tentar desmoralizar o parlamentar perante a opinião pública”.
Daniel Donizet segue firme no mandato e deverá disputar a Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. A expectativa é que ele tenha no mínimo 100 mil votos para deputado federal. Ele foi reeleito para deputado distrital com 33.573 votos, tornando-se um dos campeões de votos da Casa. Também foi o 4º distrital mais votado das Eleições de 2022 e o 7º mais votado da história da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).