Os governos de Itália, França, Alemanha, Espanha, Holanda, Polônia e Portugal publicaram uma declaração conjunta, onde exigem que o ditador Nicolás Maduro prove a sua vitória e afirmam que a oposição já tem 80% das atas.
O Comando ConVzla, organização de campanha da líder opositora da Venezuela, María Corina Machado, divulgou na terça-feira os resultados das eleições presidenciais do país. O perfil indicou que os dados foram retirados das atas que a coalizão tem em seu poder e afirmou que o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, venceu o pleito com 7.119.768 votos (67%), enquanto o atual presidente ditador, Nicolás Maduro, obteve 3.225.819 (30%).
Ao todo, segundo o Comando ConVzla, a eleição teria contado com a participação de 10.613.881 eleitores — o que representa 60,19% do eleitorado. Foram digitalizados 24.384 boletins de voto (81,21% do total), e os dados continuam sendo atualizados. De acordo com a oposição, González venceu em todos os estados.
Para se ter ideia, no Distrito Capital, González teria recebido 468.200 votos, o que representa 65%. Maduro, por sua vez, obteve 232.653 votos, ou 32%.
Desesperado para continuar no poder, Maduro persegue seus opositores num último gesto de completo pavor, pois teme ser preso a qualquer instante devido ao seu envolvimento com o narcoterrorismo.
Os Estados Unidos anunciam uma recompensa de US$ 15 milhões para quem entregar Maduro.