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    Usuários cobram melhoria do atendimento à saúde mental

     

    Profissionais que trabalham no atendimento às pessoas com transtornos mentais entregaram à Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Mental, nesta sexta-feira (8), um relatório com o diagnóstico e as propostas para a melhoria do atendimento especializado. O documento enfatiza a “precariedade” do sistema. Em resposta, a deputada Eliana Pedrosa (PPS) mostrou queda no investimento na área nos últimos anos.

     

    A psicóloga Juliana Pacheco, representante do grupo Pró-Saúde Mental, apresentou as prioridades descritas no relatório, destacando a carência  de centros de atendimentos psicossociais (CAPS), falta de atendimento especializado nos hospitais gerais, inexistência de residências terapêuticas e de tratamento voltado para jovens e adolescentes. E lamentou, como exemplo, a desativação do CAPS do Guará, deixando os pacientes sem local adequado para tratamento, há vários meses.

     

    Além da necessidade de o governo ampliar e reformar os centros de atendimento psicossocial, a especialista em saúde mental criticou também a falta constante de medicamentos para os usuários, lembrando que isso provoca muitos prejuízos à eficácia do tratamento. “É preciso também a mudança da legislação distrital, reorganização da Secretaria de Saúde e a efetiva execução dos recursos previstos”, pregou, cobrando a contratação de profissionais especializados.

     

    O representante dos usuários da saúde mental, José Alves Ribeiro, demonstrou desconfiança em relação às propostas de mudanças. “Não é de hoje que a gente ouve essas histórias e tantas promessas não cumpridas. O que um faz no governo, vem um outro e faz outra coisa”, reclamou. Outros usuários reclamaram que o DFTrans  não  está  fornecendo  a eles passe livre para o transporte coletivo.

     

    A deputada Eliana Pedrosa apresentou um quadro comprovando a queda no volume de recursos investidos na saúde mental no decorrer dos anos. A implantação de Centros de Atendimento Psicossociais (CAPs) teve uma redução significativa. Em 2012, foram investidos R$ 4 milhões neles. Já em 2013, o volume caiu para R$ 2,5 milhões. “O que mais preocupa é que para o ano que vem a previsão é de se investir apenas R$ 457 mil. E não critico apenas este governo. O governo anterior também não investiu o necessário. Por isso, a importância de uma política pública para atender esta parcela da população”, afirmou Eliana Pedrosa.

     

    Com informações da Coordenadoria de Comunicação da CLDF

     

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