Em um ano, cerca de R$ 20 milhões em multas foram aplicados, de 2,6 mil atos de infrações, o que também gera a multa, e mais de duas mil notificações foram feitas em diversas empresas do Distrito Federal. Este é o balanço de um ano de gestão do diretor-geral, Todi Moreno, a frente do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF). Moreno deixa o cargo hoje (4) para articulação política, visando as eleições em outubro.
De acordo com ele, o DF está com o Procon diferenciado, reconhecido pelo Ministério da Justiça como sendo um dos melhores institutos do Brasil. “O Procon foi imparcial, sem interferência política. Enfrentar os grandes tubarões que ferem o código de defesa do consumidor constantemente não foi fácil. Mas isso realmente foi feito no Procon”, pontua.
As principais ações do órgão durante o último ano foram com foco nas operadoras de telefonia e nos planos de saúde. “As operadoras de telefonia colocavam o consumidor como um refém, com uma ligação que cai ou não completa, cobrança indevida, e ele não conseguia ser ressarcido, ou seja, não conseguia fazer valer o direito. Na questão dos planos de saúde, nós entendemos que cada reclamação é uma vida, é alguém que estava pedindo socorro”, detalha, afirmando que a ação foi histórica no País, com multa no valor de quase R$ 5 milhões.
O diretor esclarece que sai do instituto para tentar uma vaga na Câmara Legislativa do DF. “Meu grupo político entende que seria um bom nome para poder ajudar a eleger deputados distritais. Será um novo desafio”, finaliza.
Fonte: Jornal Alô