O policial aposentado Marcelo Toledo, suspeito de envolvimento no suposto esquema de corrupção no Distrito Federal, não poderá ter acesso a documentos do inquérito da Operação Caixa de Pandora no Superior Tribunal de Justiça (STJ).O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu decisão judicial que havia considerado como direito da defesa o amplo acesso às provas colhidas durante as investigações. Para o magistrado, neste caso, não há “situação concreta” que justifique o acesso ao inquérito. Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), Toledo teria ligações com o ex-governador em exercício do Distrito Federal Paulo Octávio, que renunciou na terça-feira ao cargo. O Ministério Público do Distrito Federal recorreu ao Supremo contra decisão da 8ª Vara Criminal de Brasília, que havia autorizado o exame do inquérito pelos advogados de Marcelo Toledo. A Justiça entendeu que a ausência do nome do Toledo no inquérito da Caixa de Pandora “em princípio evidenciaria a ausência de interesse na vista pretendida [pela defesa]”. No entanto, segundo o Ministério Público, “o acesso prematuro aos dados poderia comprometer o desenvolvimento das investigações”. Informações da Agência Brasil. |