Em ação de improbidade administrativa protocolada ontem, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pede a condenação do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), do empresário Nenê Constantino e de mais quatro investigados.
O MPDFT alega que houve prejuízo aos cofres públicos provocado pelo desconto de um cheque no valor de R$2,2 milhões em benefício particular.
Os promotores alegam que houve ingerência política do ex-presidente do BRB, Tarcísio Franklin para descontar o cheque na tesouraria do banco.
Entretanto, o jornalista Paulo Fona alegou o seguinte: “É estranho que o Ministério Público demore três anos para chegar a essa conclusão, coincidentemente num ano eleitoral. Além disso, não houve prejuízo à administração pública porque o cheque foi regularmente pago”.
Fona, que também é assessor de Roriz, acredita que é até “normal” os ataques ao ex-governador que lidera todas as pesquisas de opinião ao GDF.
Por outro lado, é realmente muito estranho o Ministério Público ter se pronunciado somente agora, em pleno ano eleitoral. Mas Roriz já se acostumou a ser alvejado e sair ileso. Afinal, toda denúncia tem seus dois lados da história e da verdade.
E Paulo Fona questionou: “Que crime cometeu Roriz nesse episódio? A operação foi particular, o cheque foi devidamente pago e tudo está devidamente documentado. Mas como acusar é fácil, Roriz avisou que mostrará na Justiça que a operação foi absolutamente normal e particular”.