O PFL quis renovar seu partido. Mudou de nome e de presidente e se deu mal. Em 2009, o deputado Rodrigo Maia (DEM) foi avisado por este blog sobre o comportamento nada puritano e democrático do então governador do DF, José Roberto Arruda. Não deu ouvidos e deu no que deu. Maia confiava cegamente em Arruda e sua turma.
Maia, na condição de presidente nacional do DEM, saiu das eleições de 2010 destruído politicamente. Seu partido encolheu e não existe estratégia que lhe dê fôlego para seguir adiante. Era tudo que o PT de Lula queria: enfraquecer seus opositores e a imprensa (aliás, Franklin Martins tem se empenhado muito neste tema ).
Faltou ao Rodrigo Maia, percepção política, experiência e humildade para reconhecer os próprios erros.
No DEM, não há mais entusiasmo, porque os caciques do partido foram atropelados por um garotão que achava que poderia comandar com maestria um partido de oposição tão grande. Não deu, e se os velhos caciques do partido não tomarem providências, o destino do DEM será o mesmo do PAN e de outros: sua completa anulação e esquecimento.
Maia deveria pedir para sair, e o DEM deveria colocar como presidente, alguém que seja realmente competente, visionário, corajoso e experiente. Talvez um Alberto Fraga, por exemplo.