A presidente do Sindsaúde, Marli Rodrigues, continua fingindo que nada deve à justiça e se coloca como “preocupada” com as perdas salariais dos servidores da saúde nos últimos anos. “Mas ela está muito bem de vida”, segundo sindicalizados ouvidos pela redação.
A sindicalista que está há quase 12 anos no comando do SindSaúde, convocou assembleia-geral para o dia 21 de maio para “discutir as perdas salariais enfrentadas por servidores da saúde do Distrito Federal “.
Entre os servidores da Saúde, comentários dão conta de que haverá, durante a assembleia-geral, uma grande manifestação pela saída de Marli. Talvez Marli cancele o evento, pois o risco de dar um ‘tiro no pé’ é quase certo.
O interessante é que mais uma vez ela finge demonstrar preocupação com a categoria, mas evita falar sobre o que fez com precatórios de sindicalizados. Por outro lado, ela está filiada no mesmo partido do governador Ibaneis Rocha, o MDB, partido que lhe deu legenda para disputar uma vaga de deputada federal em 2022. Ou seja: fogo amigo contra o governador?
Enquanto isso, os servidores que ficaram a ver navios com a venda de precatórios para a empresa CiaToy, continuam lutando para que a justiça a retire definitivamente do comando do SindSaúde e que o dinheiro apropriado ilicitamente seja devolvido.
Marli Rodrigues responde a processos e se tornou ré por furto qualificado, junto com a filha e o genro, que receberam em suas respectivas contas bancárias, valores vultuosos.
A justiça deve decidir a qualquer momento retirá-la do comando do SindSaúde, para o bem dos sindicalizados e da imagem do sindicato.