Enquanto o prestígio da Polícia Civil do DF queima na fogueira das vaidades e o foco principal da apuração dos crimes fica em segundo plano, a morte do policial civil Luiz Carlos Ferreira Soares (foto), 42 anos, completa 14 meses, no próximo dia 8 de dezembro, sem que uma pista sobre o misterioso homicídio tenha sido dado.
Companheiros de corporação querem saber: quem matou o policial da Deco.
Queima
Muitos policiais temem que Luiz Carlos tenha sido assassinado como queima de arquivo. Ele começou a investigar o desvio de recursos do Ministério do Esporte, por intermédio do Programa Segundo Tempo, quando a operação ainda era conhecida como Kung-Fu. Depois foi rebatizada como Shaolin. Para quem não se lembra, Luiz Carlos foi assassinado com um tiro no peito, dia 8 de outubro do ano passado, dentro de uma viatura descaracterizada da Polícia Civil, na DFF-001, próximo ao Condomínio RK, em Sobradinho.
Silêncio
Enquanto os colegas de Luiz Carlos pedem urgência na apuração do crime, que chocou os policiais civis do DF, por intermédio do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), a assessoria de comunicação da Polícia Civil garante que a entidade não vai se pronunciar sobre as investigações, sob a alegação de que pode atrapalhar as apurações. Será que o policial civil não merece o mesmo respeito de outro cidadão qualquer, cuja morte precisa ser apurada?
Fonte: DF Notícias