Na última sexta (31), uma resolução do Conselho Municipal de Habitação (CMH) de São Paulo foi publicada no Diário Oficial da Cidade anunciando novidades sobre grupos prioritários para aquisição de moradia através do programa Minha casa Minha vida. Rodrigo Delmasso, presidente do Partido Trabalhista Nacional no DF, não concorda com a resolução.
Segundo Delmasso, o critério para colocar pessoas em grupos prioritários deve ser norteado pelas condições econômicas de um indivíduo e jamais, baseado em opção sexual, credo ou etnia. De acordo com o texto da resolução o objetivo das regras é incluir entre os beneficiários prioritários do programa centenas de gays e mulheres que sofreram ameaças ou violência doméstica e que são atendidos em albergues e moradias da prefeitura, além de índios, independente de situação de risco.
Como são mais de 8 mil pessoas atendidas todos os dias nos 62 albergues, abrigos e casas de acolhimento do governo na cidade, logo, o sexo ou etnia do beneficiado é irrelevante. Todos devem ser contemplados.
“Essa medida é descabida e sem lógica, pois todas as pessoas em qualquer situação de risco devem ter assistência do governo e não é justo privilegiar apenas alguns grupos, com exceção é claro, das pessoas com mais de 60 anos, que dever sim, ser atendidos primeiro”, defende Delmasso.
