Por muitas vezes Arruda e sua trupe fizeram ameaças a este jornalista que investigava, ainda em 2008, o esquema do Lixo no DF, que tinha anuência do MP, através de Leonardo Bandarra.
Ameaças, intimidações, piadas e intrigas eram as armas utilizadas pelo grupo arrudista. Concordo com Durval Barbosa: o esquema para acobertar, esconder e manipular ilicitudes, era conhecido – e liderado – por Arruda, José Humberto (com quem tive ásperas discussões), Geraldo Maciel e principalmente Domingos Lamoglia, que utilizava seu gabinete para receber empresários e fazer as devidas ‘tratativas’ (basta quebrar o sigilo telefônico).
É por saber muito que essa turma me odeia tanto. Só não odiava quando pediu apoio e votos em 2006. Graças a Deus que eu estava com a verdade, que acabou desmascarando uma quadrilha que se preparava para ficar pelo menos, vinte anos no poder.
Zé Humberto me odiava tanto que chegou ao ponto de mandar emissários para me intimidar. Coitados… Não sou covarde, muito menos omisso.
Já denunciei prefeito corrupto, parlamentares e outros falsos ‘paladinos’ da moralidade pública. Continuo meu trabalho por ter certeza absoluta de que o Brasil precisa mudar, a partir de seus representantes legais. Cansei de ver miseráveis alcançarem o poder e 4 anos depois viraram milionários.

Ontem, fiz duras críticas ao deputado Cabo Patrício, que foi indicado por “unânimidade” pelo PT. Mas fingem não ver a omissão e as trapalhadas de Patrício quando este presidiu a Câmara Legislativa, em substituição a Leonardo Prudente. É assim: o PT não enxerga seus próprios erros.
O competente promotor e deputado distrital, Chico Leite – o mais votado nestas eleições – deveria ser o presidente, mas cometeu um único erro: quando do anúncio da aliança PMDB e PT, ele se posicionou contra e desferiu duras críticas principalmente ao deputado e presidente do PMDB/DF, Tadeu Filippelli. É uma pena que o PT tenha levado isso em consideração. O legislativo local vai perder muito e logo Brasília sentirá na pele o que é ter um deputado na presidência de uma nova legislatura, com vícios e amizades da anterior.

Também não encontrei registros de posicionamento público contrário (ou simplesmente de protesto) de petistas como Arlete e Wasny quando do escândalo do Mensalão do DEM, que levou Brasília para as páginas policiais. Talvez não tenham se posicionado contra porque não se posicionaram quando do Mensalão do PT. Ou seja: ‘não mexa comigo que não mexo contigo’.
Caso a Câmara Legislativa eleja Cabo Patrício para presidí-la, o PT começará seu novo caminho com o pé esquerdo e olho no retrovisor. Pessoalmente nada contra, mas politicamente falando, deixou a desejar. Basta ler os jornais e assistir às reportagens quando do ápice do maior escândalo político da história do Distrito Federal.
Eu tentei avisar a delegados, Giffoni e até Paulo Octávio sobre as ilicitudes que estavam acontecendo no GDF. Não quiseram me ouvir. Deu no que deu. Agora, continuo avisando: a aliança do PMDB com o PT, no DF, é coisa pra inglês ver. Basta ver quem ganhará generosos contratos emergenciais no novo governo.
Está dado o recado!