Nada menos do que 19 chapas participarão do processo eleitoral direto do PT brasiliense. Na opinião do líder do partido na Câmara Legislativa, deputado Chico Vigilante, isso demonstra a fragmentação do partido. Nem todas as chapas, porém, têm candidato a presidente. São sete os concorrentes ao cargo. Além de Roberto Policarpo, que disputa a reeleição, concorrem a também deputada federal Érika Kokay, da Articulação; José Ricardo, da Articulação de Esquerda; o jornalista Beto Almeida, com apoio de um grupo de intelectuais; o ex-deputado matogrosense Gilney Vianna, ambientalista; o veterano militante Otto, de O Trabalho; e Teresa de Jesus, de movimentos populares.
Policarpo se torna favorito
Com essa configuração, o favoritismo passou a ser de Policarpo. Há quem veja um dedo do Buriti nesse processo. Afinal, partiu de lá o apelo para que o secretário de Habitação, Geraldo Magela, declarasse apoio ao atual presidente. Ao mesmo tempo, a distrital Arlete Sampaio desistiu de disputar o cargo. Teria a seu lado a mesma configuração de forças que Érika Kokay, mas contaria com o trunfo de ser líder do governo na Câmara. Érika, por sua vez, é abertamente hostilizada no Buriti. Mesmo tendo a seu lado a Articulação, ainda a maior vertente do partido, será candidata mais frágil que Arlete.
Fonte: Eduardo Brito/Do Alto da Torre/Jornal de Brasilia