Em relação às matérias publicadas nesta quarta-feira, 24 de março, especialmente nos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Valor Econômico, o ex-governador Joaquim Roriz faz a seguinte declaração:
1. “Jamais procurei ninguém. No mês passado, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, veio à minha residência no Parkway acompanhado do Vice-Presidente Executivo do PSBD nacional, o ex-ministro Eduardo Jorge, para me oferecer a legenda para uma aliança eleitoral no Distrito Federal em outubro próximo.
2. Na ocasião respondi que essa aliança seria possível, sim, pela enorme admiração que tenho pelo ex-Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, desde que, também, pessoas do partido a nível local envolvidas diretamente com a chamada Operação Caixa de Pandora, fossem afastadas dos cargos diretivos partidários.
3. Posteriormente, recebi um telefonema do ex-ministro Eduardo Jorge informando-me de que o ex-presidente Fernando Henrique desejava encontrar-se comigo. E que as bases para a aliança estavam aceitas.
4. Por intermédio dele, marcamos o dia e a hora, segunda-feira, 22, às 17hs, na residência do ex-presidente da República, em São Paulo, Higienópolis. Fui acompanhado do próprio Eduardo Jorge – com quem me encontrei no aeroporto de Congonhas – do meu assessor de imprensa, Paulo Fona, e da fotógrafa da minha equipe, Sheyla Leal.
5. Aceitei o convite porque, como já disse, tenho admiração, apreço, respeito e gratidão por tudo o que ele fez como Presidente da República para o Distrito Federal. A mais importante delas – a meu pedido – foi a criação do Fundo Constitucional, que mantém a Saúde, Segurança e Educação com repasses automáticos.
6. No encontro disse, basicamente, duas coisas ao ex-presidente Fernando Henrique: a) que sou candidato a governador do Distrito Federal em outubro, que lidero todas as pesquisas de institutos nacionais e locais e que posso, então, ser governador pela quinta vez; b) transmiti a ele minha solidariedade aos ataques sofridos por ele pelo PT, partido que sou radicalmente contrário, e que – se fosse desejo dele – apoiaria em Brasília o candidato do PSDB à Presidência da República, em outubro, qualquer que fosse o nome, o que, aliás, já faço desde os tempos de Mário Covas, em 1989.
7. Quanto à aliança com o PSDB no Distrito Federal disse a ele que o partido poderia apresentar um candidato ao Senado, na composição da chapa majoritária. E que o nome de minha preferência pessoal é o da ex-governadora Maria de Lourdes Abadia”. Joaquim Roriz