O PSDB-DF já foi um grande partido. Já teve deputado federal e distrital. Também já teve vice-governadora. A história do PSDB-DF se confunde com a história política de Maria de Lourdes Abadia, principal liderança do partido.
Num passado recente, o partido foi presidido por longos anos pelo empresário Márcio Machado, que conseguiu conduzir o partido ao fundo do precipício, com atitudes absurdas, antidemocráticas e centralizadoras. Sua postura autoritária fez com que a direção nacional fizesse uma intervenção no diretório regional para evitar maiores desgastes e até mesmo a implosão do partido no Distrito Federal.
Em 2014 o PSDB, capitaneado por Eduardo Jorge, Maria de Lourdes Abadia, Raimundo Ribeiro, Virgílio Neto, Paulo Fernandes, Oscar Silva, Dra Quitéria, Siqueira Campos entre outros importantes nomes da sigla brasiliense, conseguiram dar novo rumo ao partido, que ajudou eleger Rodrigo Rollemberg (PSB) governador do Distrito Federal.
Também elegeram o advogado Raimundo Ribeiro (PSDB) deputado distrital. Atualmente, Ribeiro é líder do governo na Câmara Legislativa do DF e Primeiro Secretário da Mesa Diretora.
No dia 28 de março haverá eleição para a presidência do PSDB-DF. A disputa já começou no ninho tucano, que conta com três candidatos declarados.
O deputado federal Izalci Lucas quer presidir o partido. O que pesa contra ele é a falta de apoio dentro do partido, uma vez que ele é considerado ainda ‘novo’ no ninho, apesar de competente e experiente no legislativo.
Márcio Machado, o rico empresário que quase afundou o partido no DF, mexe os pauxinhos na tentativa de voltar a comandar a sigla no DF. Tem alta rejeição.
O atual vice-presidente do PSDB-DF, deputado Raimundo Ribeiro, é o nome considerado forte para comandar o PSDB no Distrito Federal. Experiente e articulador, Ribeiro têm apoio dos principais nomes do tucanato brasiliense. Segundo correligionários ouvidos pelo blog, Ribeiro é a aposta de renovação, competência e seriedade para conduzir o partido nos próximos anos.
Os integrantes sérios do partido sabem do desafio que enfrentarão, mas estão dispostos a eleger Ribeiro para dar início ao novo tempo do ninho tucano brasiliense.
