Os mandados foram cumpridos pela Corregedoria da Polícia Civil do DF, em conjunto com promotores de Justiça
Os policiais assinaram um Termo Circunstanciado (TC) e se comprometeram a comparecer em juízo.
Um dos presos da Falso Negativo estaria recebendo visitas de familiares. Nesta terça-feira (1º/9), os alvos da Falso Negativo serão transferidos do Departamento de Polícia Especializada (DPE) para o Complexo Penitenciário da Papuda no chamado “bonde” — quando os detentos são transportados para o sistema prisional nas viaturas policiais. Eles cumprem prisão preventiva.
O Metrópoles apurou que todos os presos ficarão em celas do Presídio do Distrito Federal II (PDF II), em uma ala destinada a internos considerados vulneráveis, e que não podem ser misturados à massa carcerária. Atualmente, cinco alvos da operação do MPDFT dividem uma cela de 10 metros quadrados na carceragem do complexo da PCDF.
Corrupção na Saúde
A ação batizada de Falso Negativo, coordenada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), investiga irregularidades em dispensas de licitações direcionadas à aquisição de testes rápidos para o combate à Covid-19. A estimativa é de prejuízo de R$ 18 milhões aos cofres públicos.
Seis integrantes da cúpula da Secretaria de Saúde do DF, incluindo o chefe da pasta, Francisco Araújo, foram presos na última semana. O Governo do Distrito Federal (GDF) afastou dos cargos de chefia os sete alvos da operação.
Confira quem foi preso na 2ª fase da Operação Falso Negativo:
- Francisco Araújo, secretário de Saúde do DF;
- Ricardo Tavares Mendes, ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde;
- Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde;
- Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário adjunto de Gestão em Saúde;
- Jorge Antônio Chamon Júnior, diretor do Laboratório Central (Lacen);
- Ramon Santana Lopes Azevedo, assessor especial da Secretaria de Saúde (todos foram afastados).