O deputado federal pastor Marco Feliciano foi expulso do PODEMOS. De acordo com o documento assinado por Mario Covas Neto, presidente da sigla em São Paulo, Feliciano não teve o “espírito partidário inerente e necessário”. O texto diz que o “Conselho de Ética e Disciplina opinou pela imposição da penalidade de expulsão”.
O documento do Podemos também cita a utilização de “recursos públicos para fins particulares” por parte de Feliciano, fazendo menção a um caso específico em que o deputado utilizou verba pública para pagar um tratamento dentário. Em agosto, o jornal Estado de S. Paulo revelou que Feliciano foi reembolsado em R$ 157 mil pela Câmara por conta da correção de um problema na mandíbula e para reconstrução de seu sorriso o com coroas e implantes.
O processo disciplinar que pode resultar na expulsão do deputado federal Marco Feliciano foi avocado pela Comissão Executiva Nacional, na forma do artigo 65 do estatuto partidário. Resulta, portanto, na ausência de competência estatutária para a decisão proferida na reunião estadual de São Paulo para este caso específico. O mesmo será resolvido na esfera federal por esse motivo.”, diz o comunicado.
Por se tratar de uma expulsão, Feliciano não corre o risco de perder o mandato de deputado. Em nota, o Podemos nacional afirmou que o diretório de São Paulo não tem “competência estatutária para a decisão proferida na reunião”.
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