Os ‘Piratas do Cerrado’ foram pegos com a mão na massa. Nos vídeos entregues à Justiça, juntamente com seu depoimento, Durval Barbosa apresenta fatos, dá nomes e revela o grandioso esquema montado para eleger Arruda em 2006. Nos vídeos e Cds aparecem:
– Arruda recebendo R$50 mil. Na sequência, liga para o sobrinho Rodrigo, para buscar o dinheiro no gabinete da presidência da Codeplan.
– Domingos Lamoglia e Omézio Pontes pedindo R$150 mil.
-Paulo Munhoz, diretor do DFTRANS, recebendo R$20 mil.
-José Vieira Naves, presidente do IDHAB, recebendo propina.
-Jornalista Paulo Pestana recebendo R$10 mil.
– Omézio Pontes recebendo R$100 mil.
– Leonardo Prudente recebendo R$25 mil em cada ocasião (e sempre colocava o dinheiro nas meias). (Ele aparece em dois vídeos pegando dinheiro).
– Durval Barbosa falando com Arruda sobre acertos de propina.
– “Que Leonardo Prudente, em troca de não instalar a CPI DF DIGITAL, exigiu do governador Arruda que o Detran fosse retirado da Central de COmpras
No depoimento de Durval Barbosa, constam dados interessantes. Veja:
– “Arruda seria sócio da empresa Nova Fase, em parceria com René Abujalsk, detentor de parte da Band News do Rio de Janeiro.
-“Quando candidato, Arruda reuniu-se com os responsáveis das empresas de informática e pediu investimento na sua campanha, recebendo das empresas Poliedro, B2Br, Conecta, Lindata, Prodata, Politec enter outras, ficando ajustado a quantia de 1 milhão de reais de cada uma”.
– “O dinheiro arrecadado por Paulo Octávio e Marcelo Carvalho, oriundo de propina, em sua grande maioria, é entregue nos Hotéis Kubitschek Plaza e Manhattan Flat”.
– O governo Arruda , ao assumir o governo em 2007, contratou, sem licitação, o Instituto Sangari, pelo valor de R$289 milhões.
Durval Barbosa cita ainda, Odilon Aires, Benício Tavares, o jornal Comunidade, o presidente do jornal Correio Braziliense e a empresária Cristina Boner, do grupo TBA, além de muitos outros. Acompanhe aqui maiores informações, uma vez que parte da imprensa local está muda ou cega.