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    Pedalar era a luta de Carol

    Atropelada no Eixo Monumental, a caminho da Marcha do Vinagre, morreu na madrugada de ontem. A jovem, de 23 anos, que gostava de interpretar papéis cômicos, usava a bicicleta como uma manifestação diária de que é necessário repensar a mobilidade urbana

    A atriz Carolina Scartezini Battisti, 23 anos, saiu de casa na Asa Norte, na segunda-feira à tarde, e seguiu para a Esplanada dos Ministérios a fim de participar da Marcha do Vinagre. Poderia ir de carro, mas resolveu pedalar até o centro da cidade. Para ela, locomover-se de bicicleta era uma manifestação diária de que é preciso buscar soluções para a mobilidade urbana. Assim como os milhares de jovens no protesto, queria um país melhor. Mas Carol não conseguiu chegar ao destino. Foi vítima do que lutava para não acontecer: o conflito entre ciclistas e carros.
    Atropelada na Via N1 do Eixo Monumental, na altura da Torre de TV, por volta das 17h50, ela não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada de ontem. Segundo o Corpo de Bombeiros, Carolina sofreu traumatismo craniano e hemorragia interna, e foi levada inconsciente ao Hospital de Base do Distrito Federal. De acordo com a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), o motorista que a atingiu parou para prestar socorro à vítima. O laudo pericial sobre o acidente deve ser concluído em 30 dias.

    Paula Ferrari , amiga da atriz, informou que o corpo será cremado amanhã e os órgãos doados. O engenheiro florestal Bruno Dourado, 34 anos, também conhecia a vítima e está inconformado com mais um acidente fatal envolvendo ciclistas na capital. “Fico triste em saber que o ato de andar de bicicleta pode resultar em morte. Ela era uma atriz com sorriso sereno. Buscava a simplicidade e, infelizmente, teve a vida interrompida”, disse. Leia mais

    Fonte: Correio Braziliense

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