“Temos que legislar pela coletividade e pela responsabilidade do dinheiro público”, afirma a deputada em discurso
A segunda vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Paula Belmonte, destacou sua contrariedade ao Programa de Aposentadoria Incentivada, uma iniciativa da Câmara Legislativa do Distrito Federal que oferece benefícios financeiros e indenizações aos servidores para incentivá-los a se aposentarem voluntariamente, com o objetivo de renovar o quadro de pessoal e abrir vagas para novos concursos públicos .
“Quero ver os números. A proposta que hoje se coloca traz privilégios para alguns e eu não concordo com privilégios para poucos. Temos que legislar pela coletividade e pela responsabilidade do dinheiro público, do pagador de impostos”, afirmou a parlamentar ao discursar na tribuna do plenário na tarde desta quarta-feira (10).
Paula destacou defender debates, inclusive divergente, mas ressaltou que, em especial no parlamento, não se pode aceitar “qualquer tipo de desrespeito”. “Acredito que o respeito tem que ser primordial nas convergências e nas divergências. Falo como mulher, como pessoa que acredita na democracia”, disse.
Ela expressou sua “tristeza” por uma situação vivenciada pelo colega Chico Vigilante (PT) na terça-feira (9). Uma servidora da Casa foi agressiva com o deputado quando ele também opinou contrariamente à iniciativa em questão.
“Uma servidora desacatando um parlamentar faz com que enfraqueça este parlamento. Com todo respeito a todos os servidores, esse parlamento só existe, porque existem deputados. Qualquer deputado, como o Chico, tem que ser convencido pelo argumento, não pelo grito”, reiterou Paula.
