O governador José Roberto Arruda decidiu abrir a boca, não para admitir erros, como o fez quando renunciou ao mandato de senador no passado, mas para atacar o ex-governador e seu padrinho político. Arruda afirmou que Roriz, dias antes da operação caixa de Pandora, já a anunciava. Em entrevista ao jornal Folha On line, Arruda afirmou que não teve como demitir Durval Barbosa, porque ele como outras pessoas do governo Roriz, o ajudaram na campanha. Quando terminou a eleição ele desejava continuar na mesma posição, mas que na transição, o avisou que havia problemas nessa área, mas, por outro lado, era preciso ser muito grato à ajuda que ele tinha dado na campanha –“ajuda política, inclusive, trouxe apoio partidários, de deputados, evangélicos, o diabo a quatro”, completou.
Arruda também afirmou que há uma aliança “natural entre Durval e o Roriz. Segundo ele, o ex-governador deu entrevistas com insinuações sobre seu futuro político. Na véspera, jantou com alguns jornalistas e disse que iria balançar Brasília. E afirmou: ” Roriz acho que não ganharia mais de mim nas urnas e tentou fazer um grande escândalo”. Esta entrevista dada com exclusividade ao jornal Folha nesta quarta, é vista pelos políticos e empresários de Brasília, como mentirosa. Muitos políticos da cidade sabiam quem pagava a manutenção do escritório de Arruda na avenida W3 Sul e quem pagava as despesas do escritório de transição do governo no Lago Sul. Durval Barbosa apresentou ao MP, recibos, notas fiscais entre outros documentos que comprovam gastos de quase R$60 milhões para fazer de Arruda, governador do Distrito Federal em 2006. Ele sabia do esquema o tempo todo. Mais uma vez ele nega, mas em 1993, pediu ao amigo Benedito Domingos que impedisse a instalação da CPI do Metro do DF na Câmara dos Deputados, através da retirada de assinaturas, o que prontamente foi feito. Se ele tinha medo de uma CPI em 1993, imagine agora. E José Roberto Arruda, ao atacar o ex-governador Joaquim Roriz, escolhe a pior das defesas, porque tanto o governo Cristovam quanto o governo do próprio Arruda, vasculharam tudo e não encontraram nada que pudesse chocar e revoltar tanto quanto as informações e imagens que aparecem diariamente na imprensa local a partir da deflagração da operação realizada pela Polícia Federal, denominada Caixa de Pandora, na última sexta-feira. O próprio filho de Arruda, o Dudu, confidenciou várias vezes a este jornalista que estava revoltado com a conduta do pai, que estaria prestigiando muito o empresário que se apresentava como o “operador do Arruda”, Paulo Rôxo, que cobrava até 30% de propina, à exemplo do ex-presidente Collor de Melo que deixou Paulo César Farias – o PC – muito à vontade em seu governo. O ex-chefe de gabinete de Arruda e atual conselheiro do Tribunal de Contas do DF Domingos Lamoglia, conhecia bem o esquema, à exemplo de outros secretários. E durante dois anos investiguei muito o governo do DEM no DF, cujas autoridades fugiam de mim enquanto eu colhia informações que passei a divulgá-las aqui no blog, sempre dando pistas, como por exemplo: Paulo Rôxo, Fernando Antunes, Márcio Machado, emergenciais suspeitos, Domingos Lamoglia e por aí vai. O destemido Durval Barbosa, é hoje o “Roberto Jefferson do Cerrado”: atingiu em cheio o governo de Arruda, que cambaleante tenta se manter no Buriti. Contei estes fatos para chegar à seguinte conclusão: na entrevista dada à Folha, o governador do Distrito Federal mente descaradamente e ataca ferozmente aquele que mesmo sem mídia, sem cargos e sem esquemas, estava empatado com ele nas pesquisas de opinião. E olha que todo mundo em Brasília já conhece tudo sobre Roriz. Quando Arruda assumiu o governo do Distrito Federal, em discursos afirmava aos quatro ventos que seu governo seria o da ética e da legalidade. Se ética para se defender for atacar ex-companheiros, que ética é essa do arrogante Arruda? E se legalidade for a farra de distribuição de dinheiro, que legalidade é essa do governo do DEM? Estarei de olho na CPI da Corrupção na Câmara Legislativa. Quero ver se nossos bravos distritais terão realmente a vontade de passar o governo do DEM à limpo, à começar por pedir a quebra dos sigilos fiscal, telefônico e bancário dos envolvidos. O cruzamento dessas informações surpreenderão a muitos, porque a coisa estava tão escancarada, que ninguém mais se importava. Afinal, o DEM detinha o controle absoluto do governo. Alguém precisa acabar com a farra. Não dá mais para ver ‘autoridade’ enriquecer às custas do voto e do dinheiro do povo.
Arruda também afirmou que há uma aliança “natural entre Durval e o Roriz. Segundo ele, o ex-governador deu entrevistas com insinuações sobre seu futuro político. Na véspera, jantou com alguns jornalistas e disse que iria balançar Brasília. E afirmou: ” Roriz acho que não ganharia mais de mim nas urnas e tentou fazer um grande escândalo”. Esta entrevista dada com exclusividade ao jornal Folha nesta quarta, é vista pelos políticos e empresários de Brasília, como mentirosa. Muitos políticos da cidade sabiam quem pagava a manutenção do escritório de Arruda na avenida W3 Sul e quem pagava as despesas do escritório de transição do governo no Lago Sul. Durval Barbosa apresentou ao MP, recibos, notas fiscais entre outros documentos que comprovam gastos de quase R$60 milhões para fazer de Arruda, governador do Distrito Federal em 2006. Ele sabia do esquema o tempo todo. Mais uma vez ele nega, mas em 1993, pediu ao amigo Benedito Domingos que impedisse a instalação da CPI do Metro do DF na Câmara dos Deputados, através da retirada de assinaturas, o que prontamente foi feito. Se ele tinha medo de uma CPI em 1993, imagine agora. E José Roberto Arruda, ao atacar o ex-governador Joaquim Roriz, escolhe a pior das defesas, porque tanto o governo Cristovam quanto o governo do próprio Arruda, vasculharam tudo e não encontraram nada que pudesse chocar e revoltar tanto quanto as informações e imagens que aparecem diariamente na imprensa local a partir da deflagração da operação realizada pela Polícia Federal, denominada Caixa de Pandora, na última sexta-feira. O próprio filho de Arruda, o Dudu, confidenciou várias vezes a este jornalista que estava revoltado com a conduta do pai, que estaria prestigiando muito o empresário que se apresentava como o “operador do Arruda”, Paulo Rôxo, que cobrava até 30% de propina, à exemplo do ex-presidente Collor de Melo que deixou Paulo César Farias – o PC – muito à vontade em seu governo. O ex-chefe de gabinete de Arruda e atual conselheiro do Tribunal de Contas do DF Domingos Lamoglia, conhecia bem o esquema, à exemplo de outros secretários. E durante dois anos investiguei muito o governo do DEM no DF, cujas autoridades fugiam de mim enquanto eu colhia informações que passei a divulgá-las aqui no blog, sempre dando pistas, como por exemplo: Paulo Rôxo, Fernando Antunes, Márcio Machado, emergenciais suspeitos, Domingos Lamoglia e por aí vai. O destemido Durval Barbosa, é hoje o “Roberto Jefferson do Cerrado”: atingiu em cheio o governo de Arruda, que cambaleante tenta se manter no Buriti. Contei estes fatos para chegar à seguinte conclusão: na entrevista dada à Folha, o governador do Distrito Federal mente descaradamente e ataca ferozmente aquele que mesmo sem mídia, sem cargos e sem esquemas, estava empatado com ele nas pesquisas de opinião. E olha que todo mundo em Brasília já conhece tudo sobre Roriz. Quando Arruda assumiu o governo do Distrito Federal, em discursos afirmava aos quatro ventos que seu governo seria o da ética e da legalidade. Se ética para se defender for atacar ex-companheiros, que ética é essa do arrogante Arruda? E se legalidade for a farra de distribuição de dinheiro, que legalidade é essa do governo do DEM? Estarei de olho na CPI da Corrupção na Câmara Legislativa. Quero ver se nossos bravos distritais terão realmente a vontade de passar o governo do DEM à limpo, à começar por pedir a quebra dos sigilos fiscal, telefônico e bancário dos envolvidos. O cruzamento dessas informações surpreenderão a muitos, porque a coisa estava tão escancarada, que ninguém mais se importava. Afinal, o DEM detinha o controle absoluto do governo. Alguém precisa acabar com a farra. Não dá mais para ver ‘autoridade’ enriquecer às custas do voto e do dinheiro do povo.