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    PARA NÃO ESQUECER – MINISTÉRIO PÚBLICA INVESTIGA ROLLEMBERG

    Confira  matéria divulgada em 2010, sobre a  investigação do MP em cima de Rodrigo Rollemberg. E aí, o que aconteceu? Acompanhe aqui nas próximas semanas.

    Do Jornal Tribuna do Brasil –

    Ministério Público investiga Rollemberg

    24 de setembro de 2010

    O Ministério Público Federal analisa representação apresentada pelo Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília (DCE-UnB), contra o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB), candidato ao Senado pelo Distrito Federal. O documento, protocolado no MPF no dia 09 de março, apresenta uma série de denúncias que remontam ao governo de Cristovam Buarque (PDT), hoje senador, que concorre à reeleição. Na época, Rollemberg foi nomeado por Buarque como secretário de Turismo do DF.

    Documentos anexados à representação sugerem que, por meio de emendas parlamentares, Rollemberg teria destinado a entidades e órgãos públicos mais de R$ 25 milhões dos cofres da União.

    As denúncias apontam, também, supostos projetos fantasmas e organizações não governamentais (ONGs), beneficiados por emendas parlamentares e convênios, que não teriam cumprido os fins propostos, com correspondente prejuízo ao erário.

    A representação protocolada no MPF denuncia que a partir da nomeação de Rollemberg por Buarque, a empresa Link Design, supostamente de propriedade da cunhada do deputado, passou a ser beneficiada com licitações e contratos governamentais. A empresa teria sido montada a fim de levantar recursos para campanhas eleitorais, de acordo com a denúncia.

    Conta, ainda o denunciante, que paralelamente, e supostamente por indicação de Rollemberg, sua esposa foi nomeada para comandar a Coordenação-Geral de Documentação e Informação da Secretaria de Administração Geral do Ministério da Saúde, gestão do então ministro Jamil Haddad (PSB). Depois, a esposa de Rollemberg teria sido empossada no cargo de chefe da Gerência de Projetos da Saúde, daquele mesmo ministério.

    A partir daí, e de acordo com a representação, a empresa Link Design passou a ser contemplada com contratos do Ministério da Saúde, em projetos supostamente sob a coordenação da esposa do deputado; aponta, ainda a denúncia, que o deputado teria destinado mais de R$ 1 milhão por meio de emenda parlamentar para o Ministério da Saúde, em projetos coordenados por sua esposa.

    Outros contratos teriam sido assinados, de acordo com a representação, favorecendo a empresa. Assinatura de convênios com entidades culturais e Organizações Não Governamentais (ONGs) faria parte do suposto esquema de captação de recursos, conforme aponta a denúncia. Algumas dessas entidades estariam sob o comando de parentes e amigos do deputado.

    A reportagem do jornal Tribuna do Brasil (que divulgou a denúncia) entrou em contato com o gabinete parlamentar de Rodrigo Rollemberg, mas o deputado não foi localizado. Estaria, segundo a chefia do gabinete, participando de reuniões fechadas. A assessoria do deputado informou que Rollemberg tem conhecimento da representação e considera as denúncias “infundadas e inconsistentes”.

    “Ele está tranqüilo com relação ao problema, já que não há fundamento nas denúncias”, informou a chefia do gabinete. Até o fechamento da edição, Rodrigo Rollemberg não retornou à reportagem para dar sua versão.

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