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    PAPA BENTO XVI PEDE DEFESA DA VIDA

    APELO – Os pastores têm o dever de emitir juizo moral quando políticos defendem o aborto, diz o Papa
    Faltando três dias para o segundo turno das eleições presidenciais e de governadores, o Papa Bento XVI pediu a bispos brasileiros para orientarem politicamente os fiéis durante reunião nesta quinta-feira no Vaticano. O papa, que não se referiu diretamente ao pleito deste domingo, afirmou ainda que os religiosos devem emitir, quando necessário, juízo moral em assuntos políticos.
    – Em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum – disse o papa em seu discurso a bispos do Nordeste.
     Dona Weslian, que é contra a descriminalização do aborto e da eutanásia, declarou que sempre defendeu o direito dos líderes religiosos orientarem os eleitores, lembrando que se o estado é laico o povo brasileiro é na sua quase totalidade religioso.

    —  Quando os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas – completou.

    Bento XVI afirmou que esta orientação deve ser dada “quando projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia”.

    – No episcopado, ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo – afirmou o pontífice.

    – Deus deve encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política – acrescentou.

    As polêmicas envolvendo temas religiosos e, principalmente, a legalização do aborto, marcaram a campanha presidencial. Na semana passada, o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio Rocha, voltou a defender a proibição do aborto no Brasil.

    O papa defendeu ainda a educação religiosa no ensino público e o uso de símbolos religiosos na vida social.

    – Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história.

     

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