Em Brasília, parece que o TSE, STF e agora STJ se armam para uma guerra! Agora é a vez do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), sob a justificativa de acompanhar o avanço de organizações criminosas, abrir uma licitação para comprar quatro carabinas semiautomáticas calibre 5,56 milímetros (mm) com capacidade de 30 cartuchos. Isso é lá função do STJ?
Segundo o tribunal, a aquisição será uma alternativa para uso na proteção dos ministros e autoridades, “em ocorrências com risco em potencial e missões especiais, dotando o policial judicial de uma arma confiável e com um excelente calibre”. O custo será de R$ 49.456,52.
Já não basta o STF cercar o prédio na Esplanada dos Ministérios e deixar uma viatura (com características de veículo policial) 24 horas estacionada em frente? O povo não é bandido e nem nos governos militar e do PT, haviam cercas todo o tempo.
Por outro lado, reconhecidamente os manifestantes de direita são ordeiros, pacíficos e não depredam prédios públicos, ao contrário das manifestações da esquerda, que já chegaram invadir ministérios, atacar policiais e destruir bens públicos.
Antigamente todo cidadão brasileiro tinha o direito a visitar o Congresso Nacional, questionar parlamentares, visitar gabinetes. Agora, é uma burocracia sem fim para entrar na Câmara ou no Senado, e só entra com a autorização de um parlamentar.
Ou seja: a casa do povo virou a casa dos deputados e senadores que muitas vezes representam seus próprios interesses. Por outro lado, o ativismo político no Judiciário tomou proporções inimagináveis, numa afronta sem precedentes contra a Constituição Federal.
E desde quando um Tribunal precisa de carabina? Isso é assunto das Polícias e das Forças Armadas, que existem justamente para proteger a todos, inclusive os ocupantes de cargos no Judiciário.
E aí, deputados e senadores? Ficarão mais uma vez calados diante de tamanha afronta?